Cinco trabalhadores foram resgatados pelo Ministério Público do Trabalho e Procuradoria Regional do Trabalho, em uma das maiores fazendas da região Norte do Estado, localizada em Alta Floresta. Eles eram mantidos em condições análogas a de escravo, alojados em barracos de lona no meio do mato, sem as mínimas condições de saúde e segurança. Não havia instalações sanitárias e fornecimento de água potável, informou a assessoria.
O caso mais grave foi de um trabalhador que estava com um grave ferimento no pé, há mais de uma semana, sem ter recebido assistência médica. Logo após o resgate, ele foi internado em um hospital do município.
O dono da fazenda teria se negado a pagar os direitos trabalhistas e o Ministério Público propôs duas ações, uma civil pública buscando indenizações por danos individuais e coletivos que ultrapassam R$ 200 mil, e uma ação de execução no valor de R$ 507 mil.
Esta não foi a primeira vez que o Ministério Público notifica o fazendeiro por manter trabalhadores em condições degradantes. No início deste ano, já havia constatado os mesmos fatos na propriedade.