
"Na denúncia, foram apontados sete fatos envolvendo o promotor. O primeiro diz respeito a inserção de informação falsa em correspondência eletrônica com o propósito de justificar a ausência de manifestação em um auto de prisão em flagrante. Também é acusado de dirigir embriagado e atropelar um morador da cidade que é deficiente físico, além de se apropriar de uma mochila contendo vários pertences de um rapaz que o acompanhava quando estavam ingerindo bebida alcoólica. A denúncia inclui ainda a acusação da prática de abuso de autoridade contra um policial Militar, depredação da sede de uma emissora de televisão e ameaças contra o funcionário de um hotel", informa o MP.
Além da condenação pelos crimes praticados, o -Núcleo de Ações de Competência Originária- NACO Criminal- requer a reparação dos danos causados, a perda do cargo público eventualmente ocupado e a instauração de incidente mental, tendo em vista os laudos periciais apresentados no decorrer da investigação.
Conforme Só Notícias já informou, na esfera administrativa do MP, o Conselho Superior do Ministério Público decidiu no dia 19 de abril, por unanimidade, pelo não vitaliciamento e consequente exoneração do promotor Fábio Camilo da Silva mas a decisão ainda é passível de recurso.




