Motoristas do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande aguardam até, até o final do dia, contraproposta das empresas de ônibus. Caso contrário, a categoria pode entrar em greve, prejudicando centenas de usuários. Eles
reivindicam salário na carteira de R$ 2 mil, mais benefícios como a cesta básica, chegando a um reajuste de cerca de 33%. Atualmente, eles recebem R$ 1,507 mil e comissões que variam de R$ 73 a R$ 193.
Conforme o presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá (STETTCR), Ledevino Conceição, a categoria precisa de garantias no holerite sobre o abono. “O abono pode ser retirado a qualquer momento”, explica.
Na semana passada, a categoria rejeitou a proposta da classe patronal, que oferecia R$ 1.630 mil de salário, mais um abono de R$ 170.
Eles também pretendem fixar em 2% a comissão para motoristas que atuam sem a presença do cobrador. Cerca de 600 profissionais trabalham na área.