sábado, 20/abril/2024
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Motorista irritada com cobrança usa carreta para fechar acesso de pedágio em Sorriso

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Só Notícias/Herbert de Souza e Lucas Torres, de Sorriso (fotos: Só Notícias e reprodução) - atualizada às 21h12)

Uma caminhoneira, bastante irritada, trancou o acesso à praça de pedágio em Sorriso. Ela atravessou a carreta na pista para impedir a passagem dos veículos no local, após se revoltar com a cobrança feita pela atendente. A motorista se identificou como Ângela Cristina e disse que a concessionária quis cobrar por um eixo a mais, que estava suspenso.

“Estou com a carreta vazia, por isso não vou aceitar pagar mais do que cinco eixos. Pago nove voltando. Isso aqui é um roubo. A estrada está cheia de buraco. Estamos pagando um absurdo para rodar aqui. Uma morte em cima da outra, um tombamento em cima do outro, uma batida em cima da outra, e ninguém faz nada. Então, quando a gente quer pagar o justo, eles também não querem receber”, disse a mulher.

“Faz mais de 15 anos que tenho caminhão e nunca me senti tão humilhada. Cheguei aqui para pagar o pedágio, como faço quatro vezes por dia, e ela (atendente) falou se eram seis eixos, eu disse que eram cinco. São 7 reais, mas são meus. Falei que não. Ela saiu e me deixou falando sozinha. Apareceram duas mulheres, nenhuma resolveu meu problema. Não vou aceitar ninguém me roubar”, declarou a caminhoneira, que é moradora de Sorriso e também estava com o marido.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que foi acionada e encaminhou uma equipe para o local. “Tiraram eles (policiais) lá da base para vir aqui fazer não sei o que. Chegaram muito zangados. Estão querendo prender meu caminhão e me prender. Estou reivindicando um direito meu, de cidadã que paga impostos. Não vou arredar o pé. Vou até o fim”.

Após a chegada dos policiais, a carreta foi retirada da pista e colocada em uma das cabines. A mulher e o marido devem ir até a delegacia para prestar esclarecimentos, segundo a concessionária que administra a rodovia federal.

Por meio da assessoria, a empresa informou que “adotou o procedimento padrão de cobrança de pedágio”, mas que, “por entender que não deveria pagar a quantia cobrada, pois acreditava que estava com um eixo suspenso, a motorista terminou se alterando”. A concessionária afirmou que a caminhoneira ameaçou funcionários e chegou a quebrar algumas estruturas da  praça de pedágio.

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