quarta-feira, 1/maio/2024
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Moradores relatam tremor de terra em Sinop que no Peru foi de 7,1 graus

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/arquivo)

O terremoto de 7,1 de magnitude que atingiu a fronteira do Peru com o Brasil, no Acre, foi sentido em Sinop. Moradores de um prédio no Residencial Florença relatam um tremor de aproximadamente 10 segundos por volta das 5h da manhã. O Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB) confirmou ao Só Notícias que o fenômeno pode ter causado reflexo na região norte de Mato Grosso, tradicionalmente afetada por pequenos abalos.

O professor doutor do Obsis, George Sand, disse que o terremoto desta madrugada aconteceu às 9h04 no horário mundial, o que corresponde às 5h04 no horário de Mato Grosso, e que foi registrado em grande profundidade, o que explica o reflexo em longas distâncias. “Mas este terremoto só é sentido em prédios e nos andares mais altos. As casas não sentem. Por isso a maior parte dos relatos vem das capitais, onde têm mais edifícios”, explicou.

Foi justamente num prédio do Residencial Florença onde os moradores ficaram assustados. Um morador do 6º andar tinha acordado e estava meditando quando sentiu o prédio balançar e viu as portas, inclusive uma de vidro, balançar. “Foi assustador. Não quero passar por isso de novo”, disse, sem querer se identificar nem informar qual foi o edifício.

Por um aplicativo de mensagens, outros moradores do prédio disseram que sentiram o tremor com “o prédio chacoalhando forte”. O professor Sand confirmou que a sensação é, de fato, assustadora, sobretudo para quem vive num país que não está habituado com os tremores, e que só não foi sentida por mais pessoas porque a maioria dormia no horário do terremoto.

A região norte de Mato Grosso é uma das que mais registram abalos sísmicos no Brasil, principalmente os de pouca profundidade, que geram menor impacto. O maior terremoto já registrado no Brasil foi em Porto dos Gaúchos, em 1955.

O epicentro do terremoto de hoje foi registrado a 609, 5 km de profundidade e a 250 km da cidade de Puerto Maldonado, perto da fronteira do Brasil, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Moradores de Rio Branco, capital acreana, também relataram sentir os reflexos com maior intensidade. Não há registro de feridos.

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