sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Moradores de município de Mato Grosso estão sem água para beber

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Pelo menos 350 famílias do município de Barão de Melgaço não têm condições de comprar água mineral e mesmo assim terão que esperar até que filtros de água ou galões de água potável sejam adquiridos e distribuídos pela Defesa Civil do Estado. De acordo com o secretário de Habitação, Wagner Marcoski, após o município decretar estado de emergência, na última semana, devido à contaminação da água distribuída em todo o perímetro urbano, a orientação é para que a população compre o líquido ou ferva a água antes de consumi-la. “A Defesa Civil tem recurso em caixa para os filtros e isto deve ocorrer nesta semana, só precisávamos saber quantos de fato precisam do produto”.

O número de famílias, que terá atendimento prioritário, foi constatado em um levantamento realizado no último sábado (27), quando cerca de 100 pessoas, entre bombeiros militares e voluntários da Defesa Civil estiveram em Barão de Melgaço. A contaminação foi detectada na Estação de Tratamento (ETA) e na rede de distribuição, que abastece 100% dos lares da zona urbana, atingindo mais de 1,3 mil famílias. “A ETA é muito antiga, foi criada há 32 anos para abastecer 250 casas e hoje alimenta cinco vezes mais do que sua capacidade e ainda há ligações clandestinas. Além disso, canos da distribuição sofreram danos com o passar dos anos, acarretando infiltração. O uso secundário de água, ou seja, banho e limpeza, está liberado, o alerta é para o consumo primário”.

Segundo o secretário de Saúde de Barão de Melgaço, Roberto Brandão, não houve registro no aumento de atendimento nas unidade do município. “O problema já é antigo. A maioria da nossa população já compra água mineral para beber ou fazer comida”, admite. “O decreto é um dispositivo legal acionado pelo Poder Público para resolvermos definitivamente a situação da qualidade da água em Barão. Não queremos um reparo paliativo, pois é uma questão de saúde pública”.

A prefeitura irá garantir a distribuição de água potável para quem não tiver condições de comprar o líquido até a chegada de duas Unidades Móveis de Tratamento de Água (Umta), disponibilizada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “Cada unidade tem capacidade para produzir 3,3 litros de água potável por segundo. Temos uma e solicitamos outra, que está vindo de João Pessoa”, afirma o superintendente da fundação em Mato Grosso, Francisco Lima.

Agora, a Defesa Civil trabalha na inserção dos dados no Sistema Nacional de Informação de Desastre, para fins de reconhecimento do órgão nacional e está produzindo o plano de resposta para auxiliar a homologação e os pedidos de ajuda ao Governo Federal.

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