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Ministério Público pede júri para acusados de envolvimento na chacina de Colniza

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Redação Só Notícias

O Ministério Público Estadual pediu a pronúncia de dois acusados de envolvimento na chacina de Colniza (726 quilômetros de Sinop), ocorrida no dia 19 de abril de em 2017, quando nove pessoas foram assassinadas na localidade de Taquaruçu do Norte. A Promotoria pediu para que sejam submetidos a júri popular o suposto mandante do crime e outro homem, que seria um “guacheba” (pistoleiro).

Ao todo, cinco acusados de participar da chacina foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado (mediante paga, tortura e emboscada), mas o processo foi desmembrado. De acordo com o MP, está em andamento um inquérito policial complementar, no qual se apura a participação de outras pessoas.

Para o MPE há prova robusta da participação dos réus na chacina de Taquaruçu. “Por outro lado, as provas produzidas pela defesa técnica são contraditórias e não merecem credibilidade, razão pela qual a pronúncia dos réus é medida que se impõe”, afirma a Promotoria.

Conforme o MPMT, os cinco denunciados pela chacina integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios. O grupo teria sido responsável por executar Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.

Segundo a Promotoria, o grupo de extermínio percorreu aproximadamente quilômetros – praticamente toda a extensão da Linha 15 – onde foram matando, com requintes de crueldade, todos os que encontraram pelo caminho. “Os denunciados executaram as vítimas, em desígnios autônomos, de forma repentina e mediante surpresa, utilizando-se de crueldade, inclusive tortura, dificultando, de qualquer forma, a defesa dos ofendidos”, diz a denúncia.

O MPE diz ainda que a crueldade empregada pelo grupo de extermínio pode ser constatada em cada vítima assassinada. “Os corpos de Francisco e Edson foram encontrados com ferimentos provocados por arma de fogo, já a vítima Valmir tinha vários cortes causados por golpes de arma branca. Ele foi encontrado degolado e com as mãos amarradas para trás. Os três estavam no lado direito da Linha 15. Cerca de 6 km à frente, em um verdadeiro rastro de morte, foi encontrado o corpo de Izaul, ao lado de sua casa. Ele também foi degolado e estava com as mãos amarradas para trás. Aldo foi morto por disparo de arma de fogo e Ezequias com golpes de faca no pescoço. Os dois estavam no km 2 da Linha 15”.

Sebastião foi encontrado dentro de casa. Ele foi executado com golpes de facão. Os dois últimos corpos foram localizados nas proximidades de um córrego. Fábio e Samuel apresentavam ferimentos provocados por arma de fogo.

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