Assim como no ano passado, o Ministério Público atuará no combate a queimadas urbanas e rurais no extremo Norte. As chuvas ainda não terminaram, mas os trabalhos para evitar a fumaça e danos ambientais no período de seca já começaram. Segundo o promotor Marcelo Vachiano, de Alta Floresta, inicialmente estão sendo feitas ações orientativas em escolas e bairros, com apoio dos órgãos ambientais.
Ele alertou que os moradores que forem flagrados queimando lixo ou folhas, na área urbana, podem ser presos e penalizados com o pagamento de até um salário mínimo. No ano passado, algumas foram indiciadas por contravenção penal, após serem flagradas queimando lixos em seus terrenos. “O número de pessoas que praticam o crime é baixo, mas existem alguns que continuam queimando”, destacou.
Ainda, segundo ele, é esperada a redução das queimadas em áreas rurais e de matas. “Ano passado, constatamos redução de 50% nos focos em nossa região. Tinha muita fumaça, mas muita vinda de outras cidades. E esperamos que este ano, principalmente com a operação Arco de Fogo na região, caia ainda mais”, destacou, ao Só Notícias.
O acompanhamento dos focos de queimadas é feito por satélite. São comunicados ao Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – e Sema – Secretaria do Estado de Meio Ambiente – e impetradas ações civis públicas por crime ambiental.
O trabalho também é feito em Paranaíta, Carlinda, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.