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Ministério Público e polícia apreendem ultrasson de prefeitura em clínica no Nortão

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Só Notícias/David Murba

O Ministério Público de Peixoto de Azevedo (200 quilômetros de Sinop) com apoio da Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão expedido pelo juízo da Segunda Vara e recuperou, em uma clínica particular, um aparelho de ultrassonografia com três transdutores, que pertencem a saúde pública do município. Em nota, o órgão estadual expôs que “as investigações estão a indicar que além do médico, não descarta envolvimentos de terceiros no possível desvio do equipamento para o uso privado em uma clínica particular” e que a secretaria de Saúde aponta 454 solicitações de exames de ultrassonografia, compatíveis com o aparelho apreendido, que ainda aguardam por atendimento, tornando ainda mais grave os fatos em apuração”.

Procurado por Só Notícias, o secretário de Saúde Madson Fontoura se limitou a dizer que as “providências cabíveis estão sendo tomadas e nenhum paciente deixou de ser atendido”.

Outro lado
Em nota, o médico da clínica onde o aparelho apreendido expôs que o seu “aparelho foi enviado para a Goiânia e levaria em torno de 60 a 90 dias o conserto, foi quando eu, sendo sabedor da existência do aparelho da secretaria de Saúde, que encontra-se desativado, é importante frisar que esse aparelho não é mais utilizado, é um aparelho chinês antigo, difícil de mexer e não imprime fotos, o que hoje é exigido em todos os exames de imagem. Como estava parado, eu solicitei um empréstimo à secretaria”, “como sempre houve essa parceria, ela cordialmente me cedeu, e frisando que caso necessitassem seria solicitado, é assim foi feito, esse empréstimo não foi escuso, foi documentado e assinado pela secretaria”. “Se alguém errou fui eu, se alguém deve ser responsabilizado sou eu, mas fiz porque não vi prejuízo a ninguém por ser um aparelho antigo e fora de uso. E se errei peço humildemente desculpas à população de Peixoto, às autoridades constituídas, prefeito e vereadores, Ministério Público a imprensa, e aos colegas funcionários da secretaria de Saúde e médicos da casa. Jamais tive a intenção de prejudicar ou lesar o município e à população”. “Responderei pelo meu erro. E reafirmo quando o hospital precisou do meu aparelho usou por 14 meses e ninguém nem ficou sabendo para ao menos receber um agradecimento”.

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