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Ministério Público denuncia ex que matou operadora de caixa em Sorriso

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Redação Só Notícias (foto: divulgação)

A 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Sorriso denunciou José Alves dos Santos pelo feminicídio majorado da ex-convivente Jacyra Grampola Gonçalves da Silva, 24 anos, e por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O crime aconteceu em 17 de agosto deste ano, nas dependências de um pesqueiro localizado no bairro Verdes Campos.

Segundo a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino, o crime foi motivado pela não aceitação do fim do relacionamento. José Alves teria agido com dissimulação, ao enganar a vítima com a promessa de um “presente”, e com recurso que dificultou a defesa, já que Jacyra estava sentada e desprevenida.

Segundo o Ministério Público, o homicídio foi cometido em contexto de violência doméstica e familiar e com perigo comum, devido aos disparos realizados em um ambiente público e movimentado, além de representar descumprimento de medida protetiva de urgência. As investigações apontaram que o relacionamento entre José Alves e Jacyra durou cerca de dois meses. Após o término, a vítima solicitou medida protetiva em razão de o ex-companheiro não aceitar a separação.

No dia do crime, Jacyra estava no pesqueiro quando José Alves, mesmo ciente das restrições judiciais, abordou a vítima e a convidou para ir até seu veículo, alegando que queria entregar-lhe um presente. Diante da recusa, José Alves dirigiu-se ao carro, onde havia escondido uma arma de fogo de uso restrito. Retornou ao local com o embrulho nas mãos, caminhando tranquilamente e se aproximando de forma dissimulada. Sem que a vítima pudesse reagir, ele efetuou diversos disparos, que resultaram na morte de Jacyra.

José foi preso pouco depois em uma estrada vicinal próximo ao distrito de Piratininga, em Boa Esperança do Norte. Segundo a delegada Laísa Crisóstomo de Paula Leal, responsável pela investigação, o homem agiu com sarcasmo e deboche durante a prisão, afirmando que já pretendia se entregar.

“A verdade é que ele estava o tempo todo muito sarcástico, ele debochava, ria, disse que fez isso mesmo, e que já estava com a intenção de se entregar, mas que estava esperando o momento certo para que não fosse preso. Na cabeça dele, passando as 24 horas, ele poderia se apresentar, que nada iria acontecer. Mas, assim, não demonstrou nenhum arrependimento”, disse a delegada, na ocasião.

A vítima era natural de Belém (PA) e trabalhava como operadora de caixa em Sorriso.

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