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Ministério Público denuncia 3 envolvidos em disparos contra juiz em Sinop

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No último dia 21, o Ministério Público Estadual, através das promotoras Marise Rabioli Souza e Laís Glauce Antônia dos Santos, denunciou, formalmente, os comerciante Sérgio Mueller, 32, e os cobradores Fábio Tavares Rubim de Toledo, 25, e Cleiton Lopes dos Santos, 30, por tentativa de homicídio duplamente qualificada – motivo fútil e por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os três atacaram, sem motivo, o juiz César Francisco Bassan, na madrugada do dia 30 de janeiro, em Sinop. O magistrado foi ferido com cinco tiros e perdeu, temporariamente, a mobilidade das pernas. Caso a denúncia seja acatada, os três vão a júri popular, informa A Gazeta.

O juiz Bassan estava saindo de uma lanchonete no centro da cidade com sua S-10, preta. Ele foi abordado pelos 3, que se colocaram inicialmente na faixa de pedestre e depois seguiram o juiz em uma outra caminhonete. Houve uma colisão entre as duas caminhonetes e depois Sergio disparou 5 tiros na caminhonete do magistrado. Uma das balas atingiu a coluna de Bassan.

Na acusação formal as promotoras frisam que “os denunciados tomaram a direção de um veículo S-10, de cor branca, e passaram a perseguir o veículo pela via. Na rotatória da praça Plínio Calegaro os denunciados bateram a frente do veículo em que estavam contra a traseira da caminhonete do ofendido, que por possuir reboque, ficou presa. Eles desceram e, sem permitir que a vítima esboçasse qualquer reação, Sérgio efetuou os disparos”. Em outro trecho da denúncia, relembram que “pelo menos quatro disparos foram dados pelas costas. É indiscutível que os denunciados tentaram matá-lo valendo-se do recurso que ao menos dificultou a sua defesa”.

Sérgio Muller, preso no mesmo dia do atentado assumiu ser o autor dos disparos. Fábio e Cleiton, que tinham deixado a prisão cerca de 15 dias antes do atentado, acusados de extorsão, declararam que foram “provocados” pelo juiz. O diagnóstico mais recente do estado de saúde do juiz informa que não é possível, clinicamente, precisar se a lesão causará ou não paralisia permanente nos membros inferiores.

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