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Médicos do Pronto-Socorro de Várzea Grande fazem acordo e greve será encerrada

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Médicos do Pronto-Socorro de Várzea Grande decidiram encerrar a greve deflagrada no dia 6 de fevereiro reivindicando melhores condições para trabalhar e o pagamento das Verbas Indenizatórias (VIs) atrasadas. Na última sexta-feira o município pagou a parcela de novembro restando ainda a de dezembro. Após diversas rodadas de negociações fracassadas entre a diretoria do Sindicato do Médicos de Mato Grosso (Sindimed) e a pasta da Saúde, a prefeitura de Várzea Grande se comprometeu em encaminhar um projeto de lei que altera o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) para ser votado na Câmara de Vereadores. Com a aprovação do projeto, a residência médica será reconhecida na Classe C, e também resultará num acréscimo de R$ 2 mil no salário dos profissionais.

A compra de alguns equipamentos básicos que estavam em falta na unidade, também contribuiu para a suspensão da greve. A decisão foi tomada em assembléia da categoria nesta segunda-feira (28) e o sindicato tem 48h para notificar todos os médicos grevistas para retornarem ao trabalho. Outra reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (29) entre os diretores sindicalistas e representantes da Secretaria de Saúde de Várzea Grande. Conforme o Sindimed, foi firmado acordo para que o projeto de lei enviado pela prefeitura entre na pauta de votação da Câmara. A previsão é que isso ocorra na sessão desta noite de quarta-feira.

Em nota, a prefeitura de Várzea Grande informou que a homologação do novo acordo em substituição ao acordo anterior dá encerramento no movimento grevista dos médicos. Disse que "se trata de questões pontuais, ou seja, diz respeito a casos isolados de um ou outro profissional que ficou sem o respectivo percentual de reajuste, o qual deverá ser analisado por ocasião de pagamento da próxima folha".

Ainda conforme a assessoria, a Secretaria de Saúde de Várzea Grande disponibilizou novos equipamentos hospitalares para o Pronto Socorro que recebeu lanternas multi clinic para fundo do olho, aparelhos de medir pressão, adulto e pediátrico, estetoscópio, aparelho de teste para glicose e fitas reagentes para medir glicemia. Os equipamentos foram adquiridos em parceria entre o governo municipal e estadual, onde o Estado doou 50% por equipamentos e o município arcou com os outros 50%.

Entenda o caso

A greve dos médicos foi deflagrada no início de fevereiro devido falta de pagamento das verbas indenizatórias, que representam 60% do salário, além de péssimas condições de infraestrutura do Pronto-Socorro do município. Às vésperas do Carnaval, o Ministério Público impetrou uma ação com pedido em liminar para obrigar Estado e município a solucionar o problema da greve atendendo os usuários do SUS em outros hospitais públicos ou privados. No entanto, a Justiça negou o pedido. Mesmo assim, a diretoria do Sindimed firmou acordo com o MPE e a Secretaria de Saúde para manutenção dos serviços devido ao aumento das demandas, principalmente de urgência e emergência no Pronto-Socorro, mas sem suspender a greve. Agora com essa nova rodada de negociações, decidiram suspender o movimento grevista.

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