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Mato Grosso tem déficit de 150 mil moradias

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Com deficit habitacional de 150 mil unidades, Mato Grosso tem contratada a execução de 49.002 imóveis do programa Minha Casa Minha Vida que beneficiarão moradores de 136 municípios do Estado. Dados da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades demonstram que desde o lançamento em 2009, o programa contratou 85.589 moradias e entregou 36.587. O restante está na fase de construção, aprovação de projetos ou aguardando os trâmites legais para iniciar as atividades. O investimento do governo federal é de R$ 4 bilhões. 

A secretária Nacional de Habitaçao, Ines Magalhaes, destaca que o enfrentamento do déficit habitacional é uma equação com vários fatores. Entre eles, a estabilidade financeira do mercado. Frisa ainda que a expectativa do poder público é dentro de um prazo de 15 anos ter uma oferta de imóveis compatível com a realidade.

A demanda habitacional nao atendida tem como parâmetro famílias que tem 30% da renda comprometida com o aluguel, situaçoes de co-habitaçao sem possibilidade de novo lar (mais de uma família vivendo na mesma casa), moradias precárias. O MCMV veio para mudar esse cenário.
Ines lembra que o programa garante a diminuiçao da desigualdade ao proporcionar que famílias tenham moradia, além de gerar empregos na construção civil, impactanto tanto na economia, quanto na inclusão social.

Conforme secretária de Cidades de Mato Grosso, Márcia Vandoni, nos últimos 3 anos o Estado auxíliou com aporte financeiro a entrega de 18.444 unidades habitacionais do MCMV. Aponta que a contrapartida tem como papel garantir melhorias nos imóveis a serem entregues a população.

O residencial entregue mais recente é o Altos do Parque 2, com 685 imóveis, na regiao do Parque Cuiabá. Os proprietários pegaram as chaves esta semana e alguns decidiram mudar mesmo sem a ligaçao da energia elétrica, como a agente de saúde Elaine Patrícia de Souza, 32, que vivia de favor nos últimos tempos. Relata que pagou aluguel por 12 anos e a casa própria sempre foi um sonho, que agora virou realidade. “Nem esperei ligarem a energia elétrica, estava muito ansiosa e já mudei logo”.

Avalia que este é o começo de uma nova vida para ela e para o filho Guilherme, 9. “Sei que meu filho vai poder crescer em um ambiente saudável, com segurança, espaço para brincar. A casa que eu morava nao tinha piso, nem forro. O bairro não tem esgoto, não tem asfalto. Agora, temos tudo isso”. Pela nova casa, ela pagará R$ 80 por mês, durante 10 anos.

Ernandes Gregório Neves de Jesus, 34, e a esposa Célia Santiago da Costa de Jesus, 33, aguardam a disponibilidade da energia elétrica, mas nao estao menos ansiosos e já foram ao local para limpar por dentro e organizar a parte de fora. Sem esconder a felicidade de ter um lugar para viver com a mulher e os 3 filhos, ele faz planos para o imóvel que vai ganhar muro, um quarto novo para a menina e acabamento diferenciado. “Vamos fazendo aos poucos. Nossos amigos e familiares ficaram tao felizes que já nos deram parte do material para o muro. Trabalho com gesso e pretendo trocar o forro. Será tudo devagar, mas vai tudo do jeito que sempre quis”.

A aposentada Angela Maria de Oliveira, 45, também se apressou e fez a mudança na sexta-feira. “Não queria pagar mais um aluguel e saí logo da outra casa”.

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