
Os pontos bloqueados são em Sinop (BR-163, no bairro Alto da Glória), Sorriso (BR-163, km 746) Lucas de Rio Verde (BR-163, km 691), Nova Mutum (BR-163, trevo de entrada da cidade), Cuiabá (BR-070, próximo ao acesso a Santo Antônio do Leverger e BR-364, final da pista dupla próximo), Barra do Garças (próximo ao trevo da rodoviária) Primavera do Leste (BR-070, km 276 e 282), Campo Verde (BR-070, trevo de Dom Aquino), Sapezal (BR-364, km 1120), Comodoro (BR-174, trevo das BR’s 174 e 364) Rondonópolis (BR-364, trevo de acesso ao município), Diamantino (BR-364, próximo ao trevo de acesso ao município) e Pontes e Lacerda (BR-174, km 288).
Ontem à noite o ministro da fazenda, Eduardo Guardia, confirmou que o governo federal firmou acordo com o Congresso para zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel e, consequentemente, reduzir o preço do diesel.
Conforme Só Notícias já informou os bloqueios começaram na segunda-feira de manhã, em dois trechos. Já no período da tarde subiu para 8 e, até às 22h, ainda havia 5 locais bloqueados. Ontem, foram 13 pontos de bloqueios.
Os caminhoneiros autônomos querem a redução da carga tributária sobre o diesel, zeragem da alíquota de PIS/Pasep, Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De acordo com a assessoria, os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.
O aumento no diesel é resultado da nova política de preços da Petrobrás, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional para cima ou para baixo. Nos últimos meses, porém, o petróleo tem apresentado forte alta – no domingo, chegou a bater na casa dos US$ 80 o barril, valor que não registrava desde novembro de 2014.
O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso informou, nesta terça-feira, que, comparando a alíquota do ICMS do óleo diesel vendido em Mato Grosso com a de outros Estados que possuem alíquotas entre 12% e 16% e é cobrada sobre um Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) menor do que o praticado em Mato Grosso, a redução do ICMS ampliaria o consumo, pois atualmente muitos motoristas de caminhões preferem abastecer nos Estados vizinhos. Goiás é o principal deles.
(Atualizada às 9h24)










