A baixa umidade relativa do ar, aliada às condições climáticas de seca e forte calor, que castigaram Mato Grosso principalmente no segundo semestre do ano passado, contribuíram para que o número de focos queimadas fossem maiores em 2007, em comparação com 2006. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontaram que somente o satélite NOAA-15 contabilizou 17.315 mil, entre os municípios. Em 2006, foram 7.353 mil.
Os números podem ser ainda superiores, já que há outros satélites do instituto capazes de identificar mais focos. Ano passado, várias medidas foram adotadas para evitar um aumento nos problemas respiratórios, motivados pelo excesso de fumaça dos incêndios criminosos que afetaram várias cidades. Entre elas, a suspensão, por um período, das queimas controladas.
Segundo o Inpe, em algumas do Nortão, registraram-se mais de 500 focos de calor, durante o ano passado todo, como Marcelândia, com 501. Em Feliz Natal foram 485. Já Sinop, maior cidade da região, 79.
Em 2006, nas mesmas cidades, os focos foram bem menores. Em Marcelândia, por exemplo, 214. Em Feliz Natal, 174 e, em Sinop, 41, todos apontados ainda pelo NOAA-15.
De ontem até agora, Mato Grosso registra 6 focos, segundo apontam os satélites do Inpe. A Bahia tem 43 e lidera o ranking. No Brasil 182.