Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), divulgados no boletim anual, no mês passado, apontam que Mato Grosso foi o 3º Estado com mais mortes por afogamento: 5,2 a cada 100 mil habitantes, em 2023, ficando atrás somente do Amapá (6,5) e Amazonas (5,9). Os dados de 2024 ainda não foram divulgados.
As cidades com registro de mais de cinco mortes por afogamentos em 2023 foram, por ordem: Curvelândia, com 18 óbitos; Vera, com 16; Tabaporã, com 10; Campinópolis, com 8; Paranatinga, com 7; Juruena e Tapurah, com 6; Planalto da Serra, Novo Mundo, Juína, e Sorriso, com 5. Nova Mutum registrou um óbito. Sinop e Lucas do Rio Verde não constam na lista. Ao todo, no Estado, foram 209 óbitos.
O levantamento ainda apontou que, a cada 90 minutos, um brasileiro morreu afogado, sendo que homens morrem em média seis vezes mais que mulheres. O afogamento é a 2ª causa de óbito de crianças de um a quatro anos e quarta; a 4ª entre crianças de 5 a 9 anos; a 3ª entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos; e a 4ª entre jovens de 15 a 24 anos. Além disso, quatro crianças morreram afogadas diariamente no país.
A Sobrasa é uma ONG sem fins lucrativos, fundada em 1995, e que possui parceria com o ministério do Turismo.
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