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Mato Grosso contará com 46 planos de combate a incêndio florestal

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 Mato Grosso contará com 46 planos de prevenção e combate a incêndio florestal para todas as unidades de conservação (UCs). O trabalho já está pronto e, além de ser fundamental para melhorar a eficácia das ações nesta área, foi desenvolvido com uma economia imediata de R$ 450 mil para o Poder Executivo, de acordo com a tabela da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais (AMEF). Isso foi possível porque todos os projetos foram elaborados por alunos do curso de pós-graduação latu sensu em prevenção, controle e combate a incêndios florestais, oferecido pela Escola de Governo, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.

As 46 unidades de conservação representam 3,2 % do território estadual, com 2.870.010,04 hectares. Em 2016, as UCs consideradas mais críticas em focos de calor foram: Parque Estadual do Araguaia (2.304 focos), Área de Proteção Ambiental (APA) Federal dos Meandros do Rio Araguaia (2.155), APA Estadual das Cabeceiras do Rio Cuiabá (1.599), APA Estadual da Chapada dos Guimarães (424), Parque Estadual Serra de Ricardo Franco (224) e Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (205). Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A elaboração dos planos foi um dos produtos da capacitação, que também incluiu a elaboração de um artigo científico. Foram 900 horas, distribuídas em 13 disciplinas, ao longo de 12 meses. Com a entrega dos certificados, que ocorrerá no dia 28 de março, às 9h, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), os 45 alunos receberão o título de especialistas no assunto. Na ocasião, os planos serão entregues ao governador Pedro Taques, para que as ações sejam estruturadas.

A iniciativa também cumpre condição primordial para acesso ao Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com a conquista destes recursos, a economia para o Estado poderá chegar a R$ 50 milhões, e será possível tirar os planos do papel. “Demos um passo muito importante na missão de mitigar, cada vez mais, os riscos de incêndios florestais em Mato Grosso, pois o Fundo Amazônia exige os projetos para liberar os recursos necessários, e agora eles estão prontos”, destaca o tenente coronel bombeiro militar Paulo Barroso, do Batalhão de Emergências Ambientais.

O Morro de Santo Antônio, por exemplo, que abrange os municípios de Cuiabá e Santo Antônio de Leverger, é um dos contemplados com o plano. Estão previstas, para a área total de 258,09 hectares, as seguintes medidas: sistema de vigilância e detecção (que inclui ponto elevado fixo, veículo automotor e drone); sistema de manancial (que prevê o número de fontes de captação de água); sistema de compartimentação por talhões (divisão de áreas de uma propriedade); sistema de apoio a operações de combate a incêndio (número de brigadistas e materiais).

O plano desta UC foi desenvolvido pelo coronel bombeiro militar Giovanni Eggers, um dos especialistas formados no curso. Segundo ele, foi uma experiência enriquecedora participar desta construção, que é inédita no Brasil. “Somos o primeiro no país a fazer os planos de controle e combate a incêndio para todas as unidades de conservação estaduais, e isso é resultado da nossa dedicação às aulas e de todos os envolvidos na pós-graduação”.

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