O Mógno e a Cerejeira continuam ameaçados de extinção, de acordo com a nova lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, elaborada pela Fundação Biodiversitas, sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente. A nova lista relaciona 472 espécies, quatro vezes mais que a lista anterior, de 1992. Em Mato Grosso, são seis espécies: Mógno, Cerejeira, Aroeira do Sertão, Viguiera Corumbensis, Hiptis Frondosa e Cascudo. Minas Gerais é o líder do ranking com 126, Rio de Janeiro 107, Bahia 93, Espírito Santo 63 e São Paulo 52 são os estados com maior número de espécies ameaçadas.
O levantamento aponta que os biomas com maior número de espécies ameaçadas são a Mata Atlântica (276), o Cerrado (131) e a Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com duas. Nenhuma espécie da lista anterior foi excluída.
O ministério planeja criar mais unidades de conservação, estimular a criação de reservas e tomar medidas para impedir o corte, o transporte e a comercialização de espécies ameaçadas, na tentativa de evitar a extinção. As espécies constantes na lista são consideradas prioritárias para efeito de concessão de apoio financeiro à conservação pelo governo federal e sua coleta será efetuada somente com autorização do órgão ambiental competente.