quinta-feira, 25/abril/2024
PUBLICIDADE

Mato-grossense fica nove dias preso por engano em São Paulo

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias

Após 9 dias preso, um mato-grossense, de 25 anos, foi solto a pedido da Defensoria Pública do Estado. Ele foi detido no dia 18 de maio, em São José do Rio Preto (SP), acusado de ter cometido o crime de tentativa de homicídio triplamente qualificado em Diamantino (370 km de Cuiabá), em 2016.

Natural de São Pedro da Cipa (633 km de Cuiabá), o jovem mudou-se recentemente para São José do Rio Preto, onde trabalha e pretende continuar a cursar a faculdade de Engenharia Civil. Ele aguarda o início do segundo semestre para retomar os estudos.

“Visualizamos as fotos constatamos que, de fato, o rapaz havia sido preso por engano. Ao olhar o processo, vimos que a qualificação indireta havia sido feita por meio de pesquisa superficial, sem observar que o jovem que a polícia procurava já havia sido qualificado antes em outro procedimento”, explicou o defensor público Moacir Gonçalves Neto.

Durante o inquérito policial, a vítima identificou, por meio de fotos, os supostos autores do crime. Porém, os policiais não localizaram o suspeito no endereço de que dispunham e, por determinação da autoridade policial, foi realizada a qualificação indireta na tentativa de localizar o autor do crime. O acusado foi identificado pelo nome, mas os policiais não se atentaram aos outros itens de sua qualificação como filiação, data de nascimento, entre outras.

Como consequência, o inocente foi preso em abordagem policial realizada no dia 18 de maio em São José do Rio Preto. O mato-grossense estava trabalhando no dia do crime, conforme consta em sua folha de ponto. Ele ficou recolhido na unidade prisional no noroeste paulista até a decisão judicial favorável à soltura.

“A família do acusado, que mora em Mato Grosso, procurou o Núcleo de Diamantino para que a situação fosse solucionada. Fizemos o pedido de relaxamento da prisão e eu contatei a Defensoria Pública de São Paulo, que descobriu onde o jovem estava preso e agilizou a liberação”, afirmou Neto, que atua no Núcleo Criminal de Diamantino (184 km de Cuiabá).

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE