A Marinha do Brasil mandou hoje à tarde mais reforços para encontrar 8 turistas que estavam na chalana Semi Tô a Tôa, no Pantanal mato-grossense, na localidade de Porto Cercado, em Poconé (100km de Cuiabá) e continuam desaparecidos. Uma embarcação com equipamentos para auxiliar na remoção da chalana, de Corumbá, e um avião Bandeirantes, estão no local com mais cinco mergulhadores e aparelhos para auxiliar nas buscas, dando suporte aos profissionais do Corpo de Bombeiros e Marinha que já demonstram cansaço pelo trabalho incessante, que teve início pela madrugada.
Dois técnicos de uma empresa de Corumbá, com experiência em naufrágio, também estão no local. Um engenheiro naval e um especialista em mergulho avaliam a possibilidade de içamento da chalana com um barco grua da empresa.
Um outro barco deve ajudar a içar a chalana, onde podem estar outras vítimas, que não teriam conseguido sair a tempo das cabines onde descansavam. Hoje, conforme Só Notícias já informou, foi localizado o corpo da primeira vítima, o empresário Luiz Sérgio Scaderlai, de 49 anos, que estava há cerca de 10 km de onde a chalana afundou. Sergio reside em Cuiabá e faz parte do grupo de associados da AABB que fazia a primeira pescaria após o término da piracema.
Havia 22 pessoas na embarcação e 13 se salvaram. Ainda estão desaparecidos:
José Luiz Gomes Fernandes, Osmair Ferreira de Freitas, Jorge Freitas (Pai do Osmair)
Italo Scarabottolo, Giovane Goes Moreira (professor em Rondonópolis) e Gelson Bastos de Araújo.
O trabalho de buscas pelas vítimas é dificultado pela pouca visibilidade e a forte correnteza no rio Cuiabá. Além dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros e Marinha, o trabalho é apoiado por dois helicópteros (um da Companhia de Operações Aéreas do Estado e outro da Marinha) e embarcações das corporações.
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