Foi marcado para o dia 16 de agosto o júri popular dos três suspeitos de envolvimento no assassinato de Matheus Martines Modanesse, 19 anos. O crime ocorreu em maio de 2015, no bairro Jardim Maria Carolina. A vítima foi atingida por diversas facadas, após ser suspeita de assassinar, momentos antes, Maurício Santos Vieira, 25 anos.
O trio responderá, em júri, por homicídio qualificado, cometido de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. No ano passado, a defesa ingressou com recurso alegando inexistência de provas de participação de dois doss suspeitos, uma vez que apenas um confessou, em juízo, ter assassinado Matheus. Os advogados também pediram a retirada das qualificadoras de “recurso que dificultou a defesa da vítima e crime cometido por meio cruel”, também justificando ausência de provas, além de revogação das prisões preventivas.
Os argumentos não foram acatados pelos desembargadores da Terceira Câmara Criminal. “Estando os recorrentes presos desde a instrução criminal, assim devem permanecer aguardando o julgamento em plenário do júri popular, mormente diante da gravidade concreta da imputação, em tese perpetrada com requintes de crueldade”, ressaltou o desembargador e relator do processo, Juvenal Pereira da Silva, em decisão.
Conforme Só Notícias já informou, o primeiro assassinato ocorreu próximo a uma lanchonete, no Jardim das Oliveiras. Maurício Santos Vieira, 25 anos, foi esfaqueado no pescoço e não resistiu. O segundo ocorreu momentos depois, no bairro Jardim Maria Carolina, a menos de 900 metros do local onde foi registrado o homicídio anterior. Matheus foi atingido por mais de dez facadas. O corpo foi localizado em um terreno.
De acordo com o boletim de ocorrência, confeccionado pela Polícia Militar, duas testemunhas disseram ter presenciado toda a situação. Elas relataram que estavam em uma lanchonete quando Maurício entrou em atrito verbal com algumas pessoas, que chegaram em um veículo. A versão apurada é que, ao retornar para sua mesa, Matheus teria puxado uma faca e desferido o golpe no pescoço de Maurício.
Em seguida, correu sentido Perimetral Norte. No entanto, viu que estava sendo perseguido. A versão apurada é que os suspeitos acabaram alcançando Matheus, nas proximidades de uma igreja, e desferiram várias facadas nele, que também morreu no local.
As duas vítimas foram sepultadas em Sinop. O trio suspeito segue preso.