Está marcada para às 17h20, no fórum de Sinop, uma audiência para oitiva de testemunhas no caso do assassinato da advogada Andréa de Carvalho Furtado Pereira. Foram convocadas duas de acusação e uma de defesa, por meio de carta precatória, já que o crime foi em Tabaporã (150 km de Sinop).
Há possibilidade da audiência não ocorrer, já que duas testemunhas são peritos e teriam enviado requerimento para responderem aos questionamentos de forma escrita, o que é permitido por lei. A informação é da 1ª Vara Criminal do município.
Sendo assim, o pedido será enviado para a juíza de Tabaporã, que conduz o processo. Algumas testemunhas já foram ouvidas, bem como o ex-policial militar Valtencir Moreira Costa, conhecido como Dudu, acusado de ter executado a advogada. Ainda não há prazo para conclusão do processo. Devem ser intimadas testemunhas de defesa e o ex-soldado pode ir a júri popular.
Relembre o caso
Andréia foi morta no escritório dela, com três tiros, em abril. Testemunhas teriam visto Valtencir no escritório dela. Projéteis também foram encontrados no veículo dele, com as mesmas características dos utilizados no crime. Após o assassinato, ele foi procurado pela polícia, mas ficou foragido por quase dois meses e foi localizado em Rondônia, no dia 8 de julho.
Andréa fazia a defesa da então mulher de Valtencir no processo de separação de corpos e pagamento de pensão. Dois dias antes do assassinato, uma decisão da Justiça determinou a separação de corpos do casal e impediu o ex-soldado de chegar a 100 metros de distância de sua esposa. Esse seria o possível motivo, apontado pela polícia.
Dudu permanece preso, em Santo Antônio do Leverger.