sexta-feira, 19/abril/2024
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Manifestantes prometem intensificar hoje bloqueio da BR-163 em Sinop e Peixoto

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O bloqueio vinha sendo feito com uma hora de intervalor (entre às 12:00 e 13:00hs) mas a partir de hoje deve ser intensificado com previsão de comecar às 07:00h e prosseguir até às 17:00h, sem intervalo. A BR-163 em Sinop e Peixoto de Azevedo deve ser bloqueada pelos trabalhadores rurais de Matupá, Porto dos Gaúchos, Peixoto de Azevedo e Sinop neste horário. Em Peixoto de Azevedo o bloqueio será sobre a ponte do rio Peixoto mas em Sinop, os assentados decidiram mudar o local de protesto e estarão interditando o tráfego um quilômetro acima do Camping Clube.

A decisão de não liberar o tráfego durante uma hora por dia, como estava sendo feito, foi tomada após o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) anunciar que só passará resposta aos assentados, quanto aos projetos de assentamentos, amanhã.
“Do jeito que estamos fazendo não tem resolvido nada. Eles (Incra) estão só empurrando com barriga, deixando sempre para o dia seguinte e assim vamos ficando do mesmo jeito”, afirmou, ao Só Notícias, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Matupá, Rose Hermann, que comanda o protesto em Peixoto de Azevedo.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porto dos Gaúchos, Lucinéia Bergamini, que está em Sinop, afirma, revoltada, que alguns assentados já estão ficando doentes por causa das condições de precariedade em que estão alojados às margens da rodovia.

“Só estamos nos desgastando. Vamos atrás dos nossos direitos de qualquer forma. Na minha opinião, isso que o Incra está fazendo é um descaso com o ser humano, será que ninguém pensa que tem mulheres e crianças aqui precisando de uma vida melhor, tem gente ficando doente. A gente vai para Brasília, Cuiabá e assina um monte de papel e tudo continua como está, algo tem que ser feito”, disparou.

As 290 famílias que estão em Sinop cobram pelas vistorias do projeto de assentamento da Fazenda Mandaguari e as 200 famílias em Peixoto de Azevedo cobram pela criação do projeto de assentamento do Planalto do Iriri. A lentidão nas definições no programa de reforma agraria tem gerado estas manifestações que estão causando, por outro lado, prejuízos para centenas de empresas, profissionais liberais e moradores de varias cidades da região que acabam perdendo muito tempo com a interrupcão no tráfego, além de muitos terem prejuízos com este tipo de ação.

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