O grupo de seis profissionais liberais da área de bronzeamento e estética de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Vera e Nova Ubiratã, que estava em um congresso em Brasília, na semana passada, retornava para suas cidades e planejava pegar o ônibus da Rio Novo, em Cuiabá, que saiu na sexta-feira às 16h e se envolveu em um acidente na BR-163, a 35 km de Lucas do Rio Verde, à noite, deixando 11 pessoas mortas e mais de 35 feridas.
No entanto, ao parar em Rondonópolis, antes de seguir a capital, uma das profissionais, que mora em Lucas do Rio Verde, decidiu ficar em Rondonópolis, acabou levando a mala errada e pediu para o grupo esperar no ônibus alugado em que estavam. Além do atraso na espera, o pneu do carro de aplicativo em que ela vinha, furou, o que adiou ainda mais a ida a Cuiabá e impediu o grupo de comprar as passagens das 16h. Cinco das mulheres conseguiram passagem para ônibus seguinte, das 17h30, e a bronzeadora de Cláudia para o ônibus das 21h.
A empresária de bronzeamento de Sinop, Tatiane Lima, disse, ao Só Notícias, que, inicialmente, elas ficaram bravas por não pegarem o ônibus das 16h e chegaram a vê-lo antes do acidente na parada do Posto Gil. “Ficamos frustradas, todo mundo tinha compromisso e aí pegamos esse próximo ônibus”. “Ficamos de umas 21h, 22h da noite até às 08h da manhã. Algumas pessoas no ônibus saíram correndo, foram para lá para ajudar. Eu não fui porque eu não tinha condição, eu passei mal, entrei em crise, porque aí eu me toquei que eu poderia estar no ônibus das 16h, eu fiquei muito nervosa”, disse, ao Só Notícias.
Tatiane disse que apenas um celular de uma das passageiras estava com internet funcionando, pelo qual elas tranquilizaram os parentes e amigos. “Olhando agora eu vejo que eu estava sendo teimosa, Deus me livrando e eu insistindo em chegar antes, mas ele foi maravilhoso, não me permitiu chegar. Porque se eu chego antes, eu iria ao guichê com toda certeza. Nos sites parceiros não tinha mais, mas na companhia com certeza teria ainda”, ponderou.
Já Isabel Lira, bronzeadora de Cláudia, disse que inicialmente ficou estressada por ter que viajar sozinha no ônibus das 21h. “Falei para o meu esposo, queria tanto que ele trocasse a passagem para 16h e, graças a Deus, nada deu certo e, ao mesmo tempo, deu. Eu também achei que elas tinham pego o ônibus das 16h, porque como elas desceram antes e eu parti embora”, relatou. Quando ela embarcou no ônibus e ele parou na rodovia, o motorista informou do acidente que havia ocorrido entre um veículo da Rio Novo e a carreta. “Eu me desesperei, saí correndo na beirada da BR, até chegar lá na frente e eu dei de cara com uma das meninas que era para estar nesse ônibus, então, assim, foi um milagre de Deus mesmo, nós todas termos nos atrasado”, afirmou.
Conforme Só Notícias informou, as 11 vítimas que foram sepultadas em diversas cidades.
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