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Mais uma escola estadual é ocupada por estudantes em Várzea Grande

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A escola estadual Marlene Marques Barros, localizada no bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, foi ocupada por 50 estudantes, ontem. Os alunos protestam contra o projeto do governo de Mato Grosso de passar a gestão de 76 escolas e 15 Centros de Formação e Atualização de Professores (Cefapros) para a iniciativa público-privada.

Segundo o presidente da Associação Mato-grossense dos Estudantes, Juarez França, outras escolas estaduais do interior do estado devem aderir ao movimento. "Ocupamos três escolas até o momento e estamos chamando os estudantes para acompanhar de perto este processo. Porque se o governo privatizar quem irá ser prejudicado somos nós e os servidores da escola".

Juarez esclarece que a escola estadual Dunga Rodrigues, que também fica em Várzea Grande havia sido ocupada, na última quarta-feira, mas que eles resolveram sair da unidade. Porque um grupo de estudantes que não faz parte da escola invadiu a unidade e queria destruir o patrimônio público. "Não estamos aqui para destruir e nem bagunçar nada, só não queremos que privatize as escolas".

Em nota, assessoria de imprensa do governo do Estado afirmou que vai fazer audiências públicas para discutir o tema com a população, mas já contratou a empresa que irá elaborar o projeto para definir os detalhes da parceria com a iniciativa privada.

Ainda segundo o governo, a PPP tem como objetivo melhorar a qualidade dos serviços nas escolas. O projeto prevê a construção de 31 novas escolas, reforma, ampliação, gestão, manutenção e operacionalização de serviços não-pedagógicos de outras 44 unidades escolares da rede estadual e 15 Cefapros.

Além do recuo em relação ao projeto de PPP, os estudantes pedem pela aprovação da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação na Assembleia Legislativa, para apurar o suposto desvio de verbas em contratos de obras e reformas em escolas estaduais. Além disso, querem também uma (CPI) para saber onde foi parar os R$ 11 milhões da verba da merenda escolar.

Juarez disse que os alunos apoiam o manifesto dos professores estaduais, que decidiram entrar em greve no dia 31 para cobrar, entre outras reivindicações, o pagamento de recomposição salarial da inflação por parte do governo.

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