sexta-feira, 19/abril/2024
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Mais um agente é preso. Gaeco tenta prender fiscal em Mato Grosso do Sul

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Mais um agente de tributos estaduais foi preso na manhã desta sexta-feira. Carlos Almeida Couto Neto é o quarto funcionário fazendário detivo na Operação Quimera II. Agora, faltam ser cumpridos quatro mandados de prisão. Um deles, em Mato Grosso do Sul. Silvio Moraes, que atua na barreira no município de Alto Araguaia, seria morador na cidade de Campo Grande e deve ser preso a qualquer momento. O promotor Mauro Zaque, do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado, disse que as operações para prender agentes e empresários envolvidos em esquema de corrupção fiscal terá continuidade.

Numa operação que teve início às 5 horas, com um total de 50 pessoas envolvidas entre policiais, promotores e delegados, foram presos Jair Gomes de Souza e Alcemiro Machado, ambos de Rondonópolis, e Joacil Mucio de Oliveira, o popular “Guarita”, além do próprio Carlos de Almeida Couto Neto. Os dois agentes presos em Rondonópolis já estão sendo trazido para a sede do Gaeco, em Cuiabá, onde deverão ser ouvidos.

Além deles, as forças de segurança da Operação Quimera II apreenderam documentos e computadores. Na residência de Marco Aurélio Pommot, a Polícia encontrou R$ 25 mil em dinheiro – supostamente vindo de ações de corrupção. “Não tem como explicar que um agente de tributo tenha em casa R$ 25 mil em dinheiro” – disse o promotor Mauro Zaque. Ao chegar no Gaeco, o agente de tributo Carlos Almeida Couto chamou o promotor de “paladino da Justiça” em tom irônico. Zaque foi curto: “Temos provas e ele sabe bem o que estava fazendo todo esse tempo” – disse.

Zaque não soube informar o valor negociado pelos oito agentes que tiveram prisão decretada pela Justiça. Na primeira operação, em um levantamento realizado no período de apenas seis meses, identificou-se um prejuízo aos cofres públicos na ordem de R$ 400 milhões. Os funcionários fazendários teriam “amealhado” R$ 30 milhões.

Ao contrário da primeira operação, nesta policiais e delegados estão encontrando certo tipo de dificuldades para cumprir os mandados de prisão. Em um dos casos, os promotores do Gaeco, acompanhados de policiais civis e militares chegaram a casa da fiscal de tributos Benedita Samir Duque Matoso, que ao receber ordem de prisão conseguiu burlar a vigilância dos policias e fugir pelos fundos de sua casa.

Todavia, Zaque acredita que todos deverão ser presos. Quando nada, se apresentarem expontaneamente. O promotor frisou que mais pessoas estão envolvidas nos negócios de terceira via de nota fiscal e poderão ser presos a qualquer momento.

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