Poucos taxistas ainda não se adequaram a lei 884 que determina a instalação do taxímetro e a padronização dos automóveis, com a pintura branca e faixa lateral azul. Dos 57 profissionais que estão trabalhano, aproximadamente 40 já fizeram a mudança, segundo a Secretaria de Trânsito e Transportes Urbano. No final deste mês, encerra o prazo para a alteração. A partir de abril, deve haver fiscalização.
“Acreditamos que não haverá problemas quanto ao prazo. Mesmo assim, estamos alertando os taxistas. Poucos ainda não instalaram o aparelho e pode ser devido a situação financeira”, disse, ao Só Notícias, o secretário Hedvaldo Costa. Ainda no ano passado, foram determinados prazos para as adequações, mas a categoria solicitou algumas prorrogações, e o prefeito Nilson Leitão autorizou.
Com o taxímetro, as “corridas” passam a ter valores determinados, como R$ 5,50 pela bandeirada, R$ 1,85 por cada quilômetro rodado na bandeira um, R$ 2,30 na bandeira dois, R$ 15 a hora parada e R$ 1 por volume que não couber na porta malas do veículo. A bandeira ‘2’ é cobrada para corridas de segundas às sextas-feiras das 20h às 6h, nos sábados a partir das 18h até às 6h de segunda-feira, nos feriados, das 20h do dia anterior até às 6h do dia seguinte e ao trafegar por estradas não pavimentadas.
“Todos os carros do nosso ponto estão certos. A maior dificuldade ainda é a instalação do taxímetro, pois, temos apenas uma única oficina. Além disso, todos os que já tem o equipamento esperam a vinda de um representante do Inmetro, para fazer a vistoria”, declarou o taxista Alexandre Betti, que trabalha há seis anos em Sinop.
Os custos com a instalação podem chegar a R$400.