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Mais de 300 pessoas desaparecidas são localizadas em 7 meses no Estado

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Mais de 330 pessoas desaparecidas foram localizadas nos primeiros sete meses do ano, pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. No período, a Polícia Civil recebeu 424 registros de pessoas, que por algum motivo saíram de suas casas e não retornaram mais.

O delegado titular da DHPP, Silas Tadeu Caldeira, destacou o aumento da equipe do Núcleo como fator preponderante na agilidade da localização de pessoas. Segundo Caldeira, o setor conta com quatro policiais que atuam 24 horas nos casos. "A ocorrência chegou, independente do familiar ir na delegacia ou não, os policiais entram em contato e iniciam os primeiros levantamento", conta. "Em casos de pessoas desaparecidas, se a polícia não trabalha rápido, perde a pista", explica.

Do número de ocorrências, 248 desaparecidos são do sexo masculino. Jovens e adultos, com idades entre 18 e 64 anos, totalizando 177 pessoas, que representam a maioria dos desaparecidos. Com 53 comunicações, em segundo lugar vem os adolescentes e crianças, de zero a 17 anos. Idosos acima de 65 anos tiveram 14 registros e quatro dos boletins estavam com a idade da vítima ignorada.

Do total de 176 vítimas femininas, as adolescentes são as que mais saem de casa. Foram 104 meninas, na faixa de zero a 17 anos e 68 mulheres com idades de 18 a 64 anos. No período, não houve nenhum registro de mulher idosa e quatro comunicações com idade ignorada do desaparecido.

Com relação aos prováveis motivos, o afastamento do convívio familiar, com 163 registros do sexo masculino e 139 femininos, é a principal causa do desaparecimento de homens e mulheres. Boa parte, adolescentes e jovens que se desentenderam com os pais e resolveram fugir de casa.

Outras 71 pessoas desaparecidas tiveram a motivação relacionada a cooptação para práticas criminosas, quando a pessoa foge por estar envolvida com delitos. "Geralmente encontramos pessoas em bocas de fumo, envolvidas com furtos e até mesmo presas", disse o investigador Auri Nascimento, do Núcleo de Pessoas de Desaparecidas.

Vinte e seis desaparecimentos foram considerados enigmático, sendo 14 meninos e 12 meninas que abandonaram suas casas sem aparente motivo algum, deixando as famílias desesperadas. Já 19 comunicações de desaparecimento tiveram como motivação a evasão de custódia legal, tratando-se a maioria de crianças. Sete ocorrências estavam relacionadas a subtração por familiar, pai ou mãe.

Para o investigador Auri Nascimento, a evasão de custódia legal é uma das ocorrências mais difíceis de apurar, pois geralmente chega com pedido da Justiça e com poucas informações da vítima. "A gente sabe com quem está a tutela, mas não sabe onde", destacou.

O Núcleo de Pessoas Desaparecidas está instalado no prédio da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), em Cuiabá, na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha). O telefone de contato é o (65) 3901-4803/23.

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