sexta-feira, 29/março/2024
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Mais de 30% das reclamações do Procon em Sinop são por cobranças abusivas

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Só Notícias/Fernando Sales (foto: Só Notícias/Diego Oliveira)

O Órgão de Defesa do Consumidor em Sinop fez 2.790 atendimentos no ano passado, ante 4.538 em 2019. A redução foi de 38,5% dos atendimentos, após queda no consumo e também pelas restrições de atendimentos na pandemia. Desse total, 34,7% dos consumidores relataram problemas com cobranças abusivas.

Dos assuntos mais reclamados, telefonia celular está em primeiro com (12,20%). Na sequência, aparece energia elétrica (9,68%), água e esgoto em terceiro lugar com (9%), financeira (8,21%), banco comercial (4,30%), estabelecimentos e lojas –  compra a prazo (3,87%) e telefonia fixa (3,69%).

O diretor do Procon em Sinop, Vilson Barozzi, explicou, ao Só Notícias, que o consumidor quando se sentir prejudicado precisa levar provas e contrato ao fazer a denúncia sobre tarifas abusivas. “Quando vai contratar uma empresa de internet, telefonia e outras, tem que sempre pedir o contrato, lá vai constar pelo menos os valores e dados. Se houver uma abusividade, fica mais fácil para o Procon agir em defesa do consumidor, e se possível, que venham até aqui que temos uma lista das empresas que dão mais problemas ao consumidor”.

Quanto às oscilações nos valores da água e energia, o diretor explica que, “muitas das vezes, são erros de leituras, a simples visita ao órgão resolve. Às vezes é um vazamento, a melhor coisa é o consumidor falar a verdade e eles ajustam o valor normal”, explicou.

Barozzi disse também que as redes sociais não são ferramentas adequadas para buscar soluções dos casos. “Não é o canal oficial, às vezes a empresa pode até processar eles (consumidores) por difamar a imagem. Tem que fazer o procedimento de verificar, não pode agir por instinto, tem que ter pé no chão e primeiramente procurar a empresa, fazer a reclamação, pegar o protocolo, ter em mãos o contrato e depois vem aqui no Procon, que se não houve o consenso entre as partes, que a gente resolve essa situação”.

De janeiro até o momento, o Procon já atendeu mais de 300 consumidores, com 70% de todos os casos solucionados. Entre a maioria dos atendimentos, realizou 977 (35%) sobre assuntos financeiros, serviços essenciais 553 (19,84%), telecomunicação 533 (19,12%), produtos 351 (12,59%), serviços privados 248 (8,90%), saúde 74 (2,65%), habitação 47 (1,69%), alimentação 5 (0,18%).

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