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Mais de 2 mil participam em Cuiabá de protestos contra reformas

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Mais de 2 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram, esta tarde, do movimento nacional “Greve geral” contra a reforma da previdência, trabalhista e do ensino médio, propostas pelo presidente Michel Temer. Eles se concentraram na Praça Ipiranga, no centro, por voltas das 15 horas, inconformados com as propostas que, se aprovadas no Congresso, vão impactar de forma dura na vida da população. Com bandeiras, faixas e apoio de carro de som, os manifestantes protestaram, principalmente, contra a proposta que vai criar novas regras de idade, de tempo de contribuição, além de unificar o regime de previdência. Eles percorreram as avenidas Tenente Coronel Duarte, Getúlio Vargas, a rua Treze de junho e encerrou novamente na Praça. Não houve registro de nenhum incidente.

De acordo com o projeto, será necessária a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar, a contribuição mínima deverá ser de 49 anos para o cidadão que deseja receber aposentadoria integral e a contribuição ao INSS deverá ser de pelo menos 25 anos.

De acordo com Robinson Cireia, representante da CUT, essa foi a primeira mobilização de uma serie que deve ocorrer contra a tramitação do projeto no Congresso Nacional. Atualmente, o projeto está em análise em uma comissão especial da Câmara dos Deputados. A expectativa do Governo Federal é de que a proposta seja aprovada até o mês de abril.

“A tendência é aumentar a pressão no Congresso, para evitar a que esse projeto seja aprovado”, disse.
Segundo o advogado Jonas Albert Schmidt, representante da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso, a esperança é de que sejam acatadas algumas das 146 propostas com o objetivo de modificar o texto do projeto de reforma da Previdência. “Ontem foi o limite para apresentar emendas. Apresentamos várias, acreditando aliviar a dureza da proposta do Governo, como por exemplo, no caso dos professores que não têm condições de trabalhar por quase 50 anos, dada a exaustão da atividade”, afirmou.

Os servidores públicos, principalmente, estão temerosos quanto à mudança que, se aprovada, vai alterar o formato de aposentadoria dessa categoria. Hoje, o homem com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, e a mulher com 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, têm direito de se aposentar caso cumpram o tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria. Com o projeto, mantém-se os 10 anos de serviço público e cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria. Porém, os servidores, sem distinção de gênero, poderão se aposentar se tiverem 65 anos de idade e 25 anos de contribuição.

Estiveram presentes no manifesto integrantes do Fórum sindical, que representa 32 sindicatos de servidores do Estado, centrais sindicais como a Central Única de Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil, da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), entre outras entidades.

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