Uma ação conjunta entre as forças de Segurança Pública e o Sistema Penitenciário estadual transferiu 135 presos da Penitenciária Central do Estado. Eles foram encaminhados para as unidades prisionais de Água Boa e Juína. Dentre os detentos transferidos estão aqueles apontados como líderes de organizações criminosas. Os dois ônibus executivos que levaram os reeducandos foram escoltados por equipes de agentes penitenciários e da Polícia Militar e todos chegaram ao destino sem nenhuma intercorrência.
“O controle das unidades prisionais é 100% do Estado. Não existe uma única cela de unidade prisional em que os agentes não consigam entrar qualquer hora do dia ou da noite. Na semana passada quando 850 presos se amotinaram, os agentes conseguiram fazer a contenção em 40 minutos”, reforçou o titular da Sejudh, Fausto Freitas.
A visita de familiares aos custodiados da PCE foi retomada no domingo, já que não houve no sábado em decorrência da força-tarefa para a transferência. Familiares e advogados já foram informados sobre o destino dos presos transferidos.
Desde 2015, Mato Grosso tem 9 presos em unidade federais de segurança máxima e a Sejudh trabalha para novas solicitações, já que o requisito principal é ameaça à ordem pública ou organização criminosa.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, afirmou por meio da assessoria, que o sistema de segurança pública continuará atuando com planejamento e rigor contra qualquer organização criminal, a fim de neutralizar ameaças que atentem contra a sociedade. “Nossos servidores são qualificados, treinados e estão motivados para enfrentar o crime no Estado. A população pode e deve confiar nas Polícias Militar e Civil, que estarão atuando de forma integrada e com o apoio da atividade de inteligência com a finalidade de garantir a sensação de segurança”.
Gustavo destaca ainda que reforçou em mais 30% as operações preventivas por meio das ações integradas das polícias, bem como foram dadas as respostas repressivas de forma rápida e eficiente que resultaram nas identificações dos suspeitos de terem praticados atentados contra os agentes prisionais. “Também reforço que continuaremos atuando em conjunto com a Sejudh, apoiando sistematicamente as ações operacionais desta pasta”.