Pessoas que vivem no Brasil e nasceram em outros países aumentaram de 592 mil para 1 milhão, entre 2010 e 2022, registrando um aumento de 70,3% no período, conforme dados do Censo 2022, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população de imigrantes nascidos na América Latina saltou de 183 mil em 2010 para 646 mil em 2022. Em Mato Grosso, os três maiores grupos são desta parte do mundo: venezuelanos (5,1 mil), bolivianos (1,02 mil) e haitianos (820).
Só Notícias apurou que Sinop tinha, no ano da pesquisa, 0,42% da população composta por estrangeiros e 0,15% por naturalizados brasileiros. Os maiores grupos eram de haitianos (179), venezuelanos (110) e peruanos (35).
Sorriso tinha 0,67% de estrangeiros e 0,18% de naturalizados brasileiros. Os maiores grupos eram de haitianos (119), venezuelanos (118) e estadunidenses (87).
Lucas do Rio Verde tinha 0,7% de estrangeiros e 0,2% de naturalizados brasileiros. Os maiores grupos eram de venezuelanos (373), haitianos (80) e estadunidenses (40). Nova Mutum tinha 0,38% de estrangeiros e 0,08% de naturalizados brasileiros. Os maiores grupos eram de haitianos (61), venezuelanos (40) e bolivianos (18).
Cuiabá tinha 0,72% de estrangeiros e 0,12% de naturalizados brasileiros. Os maiores grupos eram de venezuelanos (2.036), haitianos (193) e colombianos (117).
Desde o Censo de 1960, o país vinha apresentando uma redução do número de estrangeiros e naturalizados brasileiros. É o maior número total desde 1980, quando o Censo registrou 1,1 milhões de estrangeiros. Também houve mudança em relação ao local de origem dessas pessoas: os europeus, que eram maioria em 2010, passaram de 263 mil para 203 mil.
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