Deve ficar para final de outubro, a reconstituição do acidente no rio Verde, no dia 22 de julho, em que cinco crianças morreram afogadas. A solicitação foi feita pela Polícia Civil de Lucas para a perícia técnica de Sinop, e já foi encaminhada à superintendência, em Cuiabá.
Segundo o perito André Luiz Furio, o principal objetivo é apurar quais as circunstâncias para o carro, onde estavam os cinco menores – dois irmãos e três primos – cair no rio. “Vamos ouvir todas as pessoas que estavam no local, separadamente, e apurar qual era a posição do carro, se estava com as portas e vidros fechados, quem estava no banco de trás”, detalhou.
De acordo com a polícia, três adultos estavam dentro do veículo com as cinco crianças, com idade entre 4 e 12 anos, no momento do acidente. O pai de duas delas, que tinha levado o carro para lavar no rio, deixou a chave na ignição e foi buscar alguns objetos que havia esquecido há alguns metros. Nesse intervalo, foi dada partida no carro, que movimentou-se e caiu.
Os adultos conseguiram sair. Os cinco menores foram resgatados cerca de meia hora depois, sem vida. Uma das contradições é em relação a quem deu partida no carro. Inicialmente, foi cogitado que foi uma das crianças. Testemunhas apontaram que um dos adultos, que estaria sentado no banco do caroneiro, foi o responsável.
Após esse procedimento, a polícia deve concluir o inquérito e apontar os responsáveis, que serão indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O pai também pode responder por imprudência do local em que estacionou o carro.