A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), de Sinop, espera concluir, até a segunda quinzena de setembro, o laudo com as análises da ação de uma quadrilha na agência do Banco do Brasil, em Lucas do Rio Verde, há mais de um mês e que resultou no furto de um montante que a polícia acredita superar os R$40 mil.
Ele deve fornecer importantes informações, captadas a partir das imagens do circuito interno de vigilância, impressões digitais entre outros aspectos. O coordenador e perito Igor Petrenko, explica que tenta apontar quantos suspeitos efetivamente estiveram envolvidos no fato. Conforme Petrenko, as imagens captadas pelas câmeras de vigilância revelam, efetivamente, a ação de três homens. Entretanto, outras pessoas podem estar ligadas ao trio.
“O objetivo é mostrar quantos entraram, porque existia uma equipe de apoio pelo lado de fora”, declarou, ao Só Notícias. Impressões digitais foram colidas no local e devem ser encaminhadas à Cuiabá, para análise e armazenamento.
Uma apuração mais detalhada sobre as imagens das câmeras, a ser realizada em Cuiabá pela Politec, pode ser sugerida a Polícia Civil. Isto porque alguns detalhes chamaram a atenção da perícia, como ‘falhas’ em algumas sequências, que poderiam ter sido geradas por ‘cortes’ e que os peritos querem saber.
O caso é investigado. Entretanto, informações de testemunhas, não levaram ao paradeiro de nenhum suspeito. Eles precisaram aproximadamente de seis horas para entrarem pelo setor de auto-atendimento, quebraram uma porta de acesso ao interior da agência e, com um massarico, tentaram abrir o cofre principal, mas não conseguiram.
A situação foi descoberta em 10 de junho, quando funcionários chegaram para trabalhar, e se depararam com a situação, apesar da fumaça gerada durante a noite e madrugada. A investigação segue em fase preliminar e, ao ser concluída, deve passar ao grupo de combate ao crime organizado da Polícia Civil e ao departamento de inteligência. Não há prazo determinado.
De acordo com a polícia, apenas dos caixas eletrônicos foram levados algo em torno de R$30 mil, além de outros dinheiros e moedas. Estima-se que prejuízo ultrapasse a casa dos R$40 mil.