O Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) em Mato Grosso tem vistoriado propriedades entre as diferentes regiões do Estado desde o mês passado, quando entrou em vigor o vazio sanitário. O objetivo é identificar pontos com existência de soja guaxa, bem como eliminá-la. Na região de Lucas do Rio Verde, o chefe do órgão, Jéferson Cambará, explica que as ações já identificaram existência de resquícios das plantas, entretanto, o número ainda não foi confirmado, isto porque técnicos ainda continuam no campo.
Estima-se que até o setembro, aproximadamente 300 propriedades serão visitadas. “Estamos com equipes em campo, neste levantamento, e onde é detectado o problema produtores são notificados. Vamos percorrer uma média de 15% a 20% dos municípios principais produtores”, declarou, ao Só Notícias/Agronotícias.
Nas últimas semanas os serviços foram intensificados por agentes do instituto. Cambará explica que na regional, que agrega ainda Nova Mutum, Santa Rita do Trivelato, Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Nova Ubiratã, Porto dos Gaúchos, Tabaporã, Novo Horizonte do Norte, Juara e Brasnorte, o cenário constatado tem sido positivo e boa parte dos agricultores está respeitado as determinações impostas. “Um outro tem desrespeitado”, salientou o responsável.
Em uma ação conjunta com parceira da Aprosoja, constatou-se incidência em 40 dos 48 pontos inspecionados de planta guaxa. Na região de Sinop, Indea também mantém o serviço em campo.
Desde o início do mês, diagnosticou a existência em sete propriedades e em todos, foram eliminados os vestígios. A medida é adotada com objetivo de reduzir a pressão do fungo causador da ferrugem asiática e evitar que afete a próxima safra da oleaginosa, prestes a iniciar.