Começou por volta das 8h, o júri popular de Willian Marcos da Silva, acusado de envolvimento na tentativa de homicídio a Dorisvaldo Silva de Souza, em abril de 2011, que levou 11 facadas, em um galpão, na rua Porto Alegre, no bairro Industrial. Willian está preso desde então, na cadeia de Lucas do Rio Verde.
Em seu depoimento, ao juiz Hugo da Silva, que preside o júri, Willian relatou que agiu em legítima defesa. “Ele (a vítima) vivia me xingando. Naquele dia, após ingerir pelo menos três garrafas de cachaça, ele repetiu as brincadeiras e nós discutimos. Ele pegou uma faca e veio para cima de mim. Entramos em luta corporal e eu consegui desarmá-lo e então o esfaqueei”, contou o acusado, dizendo que está extremamente arrependido e que gostara de mais uma chance para viver em liberdade.
Willian negou que teria dado uma gravata na vítima antes de golpeá-la. Ele disse que depois de praticar a tentativa de homicídio deixou a vítima caída e foi embora. A vítima foi socorrida por uma terceira pessoa que residia na mesma casa. Dorisvaldo Silva de Souza se recuperou dos golpes e foi embora de Lucas do Rio Verde.
Após o depoimento do acusado, o juiz concedeu um intervalo de dez minutos para em seguida abrir os debates entre defesa e acusação. O promotor de justiça Paulo Henrique Amaral Motta trabalha na acusação. Já o acusado é defendido pelo defensor público Diogo Madrid Horita.
(Atualizada às 13:41h)