Localizado o primeiro corpo dos desaparecidos no naufrágio de uma chalana, na região de Porto Cercado, em Poconé (104 ao Sul km de Cuiabá). O corpo foi localizado a 10 quilômetros do local do naufrágio, próximo à fazenda Camalote. O acidente com a chalana Sami Tôa Tôa aconteceu na ontem de madrugada, no rio Cuiabá.
Dois técnicos legistas do Instituto de Medicina Legal, da Polícia Técnica do Estado, estão no local para trabalhar na identificação dos possíveis corpos do naufrágio. Das 22 pessoas que estavam na embarcação, entre tripulantes e turistas, oito ainda continuam desaparecidas e 13 conseguiram sobreviver.
A navegação no local do acidente foi limitada pela Marinha e o proprietário da chalana acompanha as buscas, fornecendo detalhes do local.
Dois funcionários de uma empresa de Corumbá (MS) também vão auxiliar nos trabalhos de resgate da embarcação. A empresa Fluviomar 5 Bacias tem experiência em resgate de naufrágio e enviou a Porto Cercado um engenheiro naval e um especialista em mergulho irão avaliar o local onde naufragou a chalana e da possibilidade de utilização dos equipamentos – duas barcas e uma grua, esta com capacidade para içar até 30 toneladas – para trazer à tona a embarcação. Caso seja possível a utilização dos equipamentos, eles subirão o rio Paraguai até Porto Cercado em um trajeto que deve durar 50 horas, de Corumbá até o local do acidente. A Fluviomar trabalhou no resgate de uma embarcação boliviana, em 2006.
Entre os desaparecidos estão tripulantes e turistas, de um grupo que costumava se reunir nos fins de semana na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Cuiabá. Eles estavam na região para fazer uma pescaria.
Estão apoiando as buscas dois helicópteros, um da Marinha, outro do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas), e mais embarcações da Marinha e do Corpo de Bombeiros. Quinze mergulhadores do Corpo de Bombeiros e 29 homens da Marinha (quatro de operações aéreas), seis da Capitania 10, baseada em Ladário (MS), e 19 tripulantes da Lancha Lufada, que estava em operação na região. O capitão dos Portos do Pantanal, Ângelo César Maranho, da Capitania dos Portos de Ladário está coordenando os trabalhos na base de operações, montada no Sesc Pantanal (município de Poconé). O local onde naufragou a chalana fica a 80 km de rio do Sesc Pantanal. Outra base foi montada numa fazenda a mil metros do local de acidente.
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