
Na reunião, foram debatidos temas relativos aos embates fundiários existentes no Estado. As lideranças pediram apoio da Corregedoria para solucionar esses conflitos agrários. Segundo o padre Paulo Moreira, a incidência dos conflitos no campo aumentou consideravelmente nos últimos anos assim como a criminalização dos assentados. “Estamos falando de camponeses, de pessoas que dependem da terra”, avaliou.
A desembargadora Maria Erotides Kneip garantiu que os representantes dos assentados serão ouvidos em audiência. “Vamos analisar a legalidade da atuação da justiça em cada caso relatado”, afirmou. As audiências serão conduzidas pelo juiz Luiz Octávio Saboia, a partir desta quinta-feira (10 de setembro). Esta será a oportunidade de relatarem com detalhes os conflitos existentes.
Também participaram da reunião na CGJ o coordenador nacional do Movimento de Luta pela Terra (MLT), Jaciel Alves Bueno, dois assessores do deputado José Carlos do Pátio e a advogada Rosângela Rodrigues.


