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Levantamento apontará impactos de queimadas em Mato Grosso

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Integrantes da Coordenadoria de Impacto Turístico do Grupo Especial de Prevenção e Combate à Incêndio (GEPCI) percorreram 25 municípios do Estado, para criar um banco de dados quantitativo e calcular os prejuízos causados pelo fogo durante o período proibitivo. A equipe, composta por um oficial do Corpo de Bombeiros, uma turismóloga da Secretaria de Turismo (Sedtur) e uma bióloga da Defesa Civil percorreu, nos últimos 50 dias, 8.515 km, dividindo Mato Grosso em cinco pólos regionais de acordo com as suas características ambientais. “Traçamos um plano turístico-geográfico para facilitar a execução das ações”, explicou o major bombeiro Hebert Serrano Paiva.

Segundo ele, a prorrogação do período proibitivo de queimadas foi pela extrema necessidade, uma vez que o clima seco e a falta de chuvas proporcionaram as condições ambientais ideais para a propagação do fogo. “Mesmo após esse período, as queimadas só poderão ser realizadas para fins de limpeza e manejo de áreas, mediante autorização da Sema, isso é lei”, completou o major.

“As informações reunidas no banco de dados possibilitarão ao Governo a adoção de medidas mais eficazes de combate às queimadas,” afirmou a turismóloga Alessandra Galina que irá tabular as informações para a produção de um relatório final sobre os impactos turísticos e sociais do fogo com indicadores importantes para nortear as ações de prevenção e combate às queimadas.

O grupo conta, ainda, com a Coordenadoria de Articulação e Monitoramento de Risco de onde provém os dados processados, operacionalmente, pelas imagens dos satélites NOAA-12, NOAA-16, NOAA-17, NOAA-18, localizados há 800 km de distância da terra, bem como as imagens MODIS dos satélites polares NASA TERRA e AQUA, dispostos há 730 km e dos satélites geoestacionários GOES-10, GOES-12 e MSG-2.

“Com esta estrutura o GEPCI tem obtido eficácia na sua atuação pois os dados evidenciam o tamanho da queimada, já que os satélites possuem sensores óticos que detectam a sua localização e extensão”, contou ele.

O oficial informa que outra Coordenadoria – a de Articulação Operacional e de Campo do GEPCI, com a Operação “Força Total”, que conta com oito equipes terrestres, cobrindo 128 municípios no entorno dos principais eixos de progressão do Estado (BR 170, BR 163, BR 158, BR 070 e BR 364) também vem operando pró-ativamente no monitoramento, orientação e repressão das queimadas. “As prioridades de atendimento desta Coordenadoria são as Unidades de Conservação Estaduais, em terras indígenas e Unidades de Conservação Federais” .

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