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Lançada em Juína e Tangará campanha para erradicar trabalho escravo

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‘É inadmissível que em pleno século XXI trabalhadores ainda sejam tratados como coisa, peças descartáveis do processo de produção e não como seres humanos’. Foi esse o tom usado pelo procurador do trabalho da 23º região e coordenador da campanha pela Erradicação do Trabalho Escravo em Mato Grosso, Rafael de Araújo Gomes, durante o lançamento regional nas cidades de Tangará da Serra e Juína.

Fruto de uma parceria entre Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho a ação tem como objetivo levar informação, alertar, prevenir e combater essa prática que ainda é comum em diversas regiões. Por esse motivo a idéia está sendo divulgada para universitários, trabalhadores, empregadores, autoridades, sociedade civil e entidades sindicais nas cidades pólos do Estado.

Segundo o procurador do trabalho, Rafael Gomes, desde 1995 mais de 28 mil trabalhadores foram resgatados em todo Brasil, sendo Mato Grosso o segundo em número de libertações. Só nos três primeiros meses deste ano foram mais de 120 resgates no Estado.

Para o procurador chefe da Procuradoria Regional do Trabalho, José Pedro dos Reis a parceria é importante não só por ser a primeira com esse perfil na região, mas sim por mostrar a preocupação de duas instituições totalmente envolvidas em promover a Justiça social. ‘Esse é apenas o início de uma ação conjunta que terá continuidade em defesa do trabalhador Matogrossense’, alertou.

Em Tangará da Serra esteve presente no lançamento o corregedor geral do Ministério Público, Edmilson Costa, que destacou a importância da parceria. ‘É necessário que detentores da nobre função de promover a Justiça caminhem juntos nesta luta, quem ganha com isso é a sociedade.’

O procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, faz questão de estar presente em todos os lançamentos e enfatiza: para a situação ser revertida no Brasil não bastam apenas ações repressivas, muito embora elas sejam importantes. ‘É preciso que a sociedade como um todo tome consciência da gravidade do problema e da escravidão que ainda existe e exija ações concretas pela sua erradicação.’

Estiveram presentes os promotores de Justiça, Ari Madeira, Vinícius Gahyva Martins, Reinaldo Rodrigues de Oliveira, Rodrigo Arruda e Marcelo dos Santos Alves Corrêa. Além de juízes de Direito e do Trabalho, representantes do Executivo e Legislativo Municipal, clubes de serviço, sindicatos,universitários e sociedade em geral.

Os próximos lançamentos ocorrerão nos dias 27 em Alta Floresta, 29 em Sinop e 3 de junho em São Félix do Araguaia.

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