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Justiça remarca e acusado de matar caminhoneiro em Sinop vai a júri popular ano que vem

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo/arquivo)

A justiça de Sinop decidiu remarcar o júri popular do principal suspeito de assassinar Newton Antônio Lopes, 57 anos. O caminhoneiro foi morto a facadas, no dia 3 de outubro de 2014, no pátio de uma empresa localizada na rua colonizador Ênio Pepino, no bairro São Cristóvão.

O julgamento do réu estava marcado para 21 deste mês. No entanto, Justiça considerou que o suspeito não foi intimado e não foram expedidos “em sua totalidade, os mandados de intimação para as testemunhas arroladas pela acusação”. Por este motivo, o júri acabou sendo remarcado para 21 de junho de 2022.

Em alegações finais, a defesa pediu a absolvição do réu, o que foi negado pela Justiça. Ele foi pronunciado e seria julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e de maneira cruel. Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, porém, afastaram a qualificadora do meio cruel, mantendo apenas a do motivo torpe.

Assim como Newton, o acusado também trabalhava como caminhoneiro. Segundo o depoimento do réu, sua esposa mantinha uma relação extraconjugal com a vítima. Ao descobrir o caso, o homem teria entrado em contato com Newton, que teria dito que não procuraria mais a mulher.

O acusado afirmou que, no dia do crime, estava passando por Sinop, quando viu o caminhão da vítima estacionado. Ao se aproximar, percebeu que Newton estava falando com alguém no celular. Por acreditar que esta pessoa pudesse ser sua mulher, o homem teria confrontado a vítima. Em seguida, os dois acabaram discutindo.

O réu alega que agiu em legítima defesa. Segundo seu depoimento, Newton o acertou com um facão. O homem afirma que conseguiu correr e pegar uma faca que estava em uma caixa de comida no caminhão. Em seguida, atingiu a vítima, entrou no veículo e foi embora. Ele garantiu ainda que não tinha intenção de causar a morte do colega de profissão.

O suspeito chegou a ser preso em fevereiro de 2016. Um mês depois, no entanto, teve a prisão revogada e, desde então, aguarda o desfecho do processo em liberdade.

Newton foi encontrado morto no pátio da empresa por outros caminhoneiros, com perfurações causadas por arma branca. Um facão foi localizado nas proximidades. A vítima era de São José do Rio Claro, onde o corpo foi sepultado.

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