A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou o pedido feito pela defesa de Altair José Poltronieri Ribeiro para diminuir a pena pela condenação do fazendeiro Cristiano Wites dos Santos, 69 anos. A vítima e a mulher Marcianita Salete Rampi, 45 anos, foram mortos, a tiros, em janeiro de 2011, em uma fazenda, em Tapurah (150 quilômetros de Lucas do Rio Verde), em razão de uma dívida de R$ 700.
Altair foi submetido a júri popular, sendo condenado a 14 anos de prisão pelo homicídio de Marcianita, porém, absolvido pelo assassinato de Cristiano. O Ministério Público Estadual (MPE) recorreu e o julgamento acabou anulado. Novamente conduzido a júri popular, Altair acabou condenado também pelo assassinato do fazendeiro a 14 anos de reclusão.
A defesa ingressou com recurso no Tribunal de Justiça, pedindo a redução da do acréscimo aplicado na segunda fase da dosimetria (crime cometido contra pessoa maior de 60 anos). A defesa também afirmou que o acréscimo foi excessivo, apontando que o corréu Paulo Geremias foi condenado por homicídio com duas qualificadoras e teve pena igual, enquanto Altair foi sentenciado por assassinato com uma qualificadora.
Os argumentos não foram aceitos pelos desembargadores do Tribunal de Justiça, que mantiveram a pena inalterada. Ainda cabe recurso contra a decisão.