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Justiça marca data para júri da acusada de matar marido e esconder o corpo no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A Justiça marcou para o dia 11 de março o julgamento da principal suspeita de assassinar Francisco da Silva, 48 anos. Ele era casado com a acusada e foi morto com um tiro de espingarda, em fevereiro do ano passado, no município de Cláudia (90 quilômetros de Sinop).

Conforme a decisão da Justiça de Cláudia, a suspeita será julgada por homicídio qualificado, cometido de maneira que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Ela também responderá por ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menores. Um homem que ajudou a esconder o corpo também será levado a julgamento por ocultação de cadáver e corrupção de menores.

No final do ano passado, a defesa entrou com pedido de conversão da prisão preventiva em domiciliar alegando que a mulher está com a saúde debilitada e necessitava de tratamento médico urgente, incluindo acompanhamento psiquiátrico. Para a juíza Thatiana dos Santos, no entanto, a defesa não conseguiu comprovar que o estado de saúde da acusada era grave ou delicado e que ela não estava recebendo atendimento médico na cadeia.

“Verifica-se que a cadeia pública está mantendo os atendimentos da ré com o psiquiatra, o qual não atestou a gravidade da situação dela, prescrevendo apenas remédios para controlar os sintomas de crises de choro fácil, angústia, pensamentos negativos. Do mesmo modo, também não se tem a negativa do Estado em disponibilizar os medicamentos ou qualquer atendimento com a ginecologista”, destacou a magistrada, conforme Só Notícias já informou.

“É sabido que o sistema prisional não conta com profissionais de saúde em número apto para o atendimento da população carcerária, mas não se vislumbra no caso em apreço que a acusada necessite de cuidados especiais, como internação, não está impossibilitada de se locomover, ou necessite de terceiros para os atos ordinários desta vida, como alimentação e higiene pessoal. Somente em casos extremos é que a prisão domiciliar se torna necessária a fim de garantir a integridade física e psíquica da acusada, sendo que para casos graves, há ainda a medida de internação compulsória em hospital psiquiátrico”, concluiu a juíza.

Em julho de 2021, a Justiça revogou a prisão preventiva do homem acusado de auxiliar na ocultação do cadáver de Francisco. Ele ficou preso por três meses.

O crime foi descoberto após a acusada ir até a delegacia de União do Sul e contar uma versão falsa. A mulher relatou que havia discutido com o marido e que tinha sido vítima de violência doméstica. Segundo ela, as agressões foram denunciadas à Polícia Militar, o que teria irritado Francisco. Durante uma discussão, segundo essa versão inicial, a mulher alcançou uma arma e atirou no marido.

A Polícia Civil passou a investigar o caso e descobriu que, na verdade, a vítima havia sido assassinada enquanto dormia, versão que acabou sendo confirmada posteriormente pela acusada. A mulher acabou ainda revelando que havia tido ajuda de um homem e uma adolescente de 17 anos para enterrar o corpo de Francisco em uma cova de aproximadamente dois metros de profundidade.

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