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Justiça mantém prisão de acusado de matar gerente em Sorriso

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Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/arquivo)

O delegado de Polícia Civil Nilson Farias, confirmou que a justiça manteve, em audiência de custódia, a prisão do suspeito, de 43 anos, preso por investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em uma residência na avenida Curitiba, no Jardim Alvorada, acusado de assassinar a tiros, o gerente de fazenda Cleiton Domeni Naitzki, 28 anos, no Residencial Porto Alegre, em agosto do ano passado. “Durante interrogatório ele (suspeito) optou pelo direito de permanecer em silêncio. Porém, as investigações estão avançadas e temos elementos de provas que acabam colocando ele na cena do crime. Iremos, agora, concluir o inquérito policial com o devido indiciamento dele ao final e esperamos a ação do Ministério Público e do judiciário. Nós temos dados telefônicos, testemunhas e principalmente muitas contradições que acabaram por confirmar a suspeita” expôs o delegado.

Durante as buscas na residência do acusado também foi encontrada espingarda calibre 22 que pertencia à vítima e um rifle calibre 22 com luneta. O revólver calibre 38 usado no crime não foi localizado.

De acordo com as investigações, o investigado trabalhava na mesma fazenda em que Cleiton era gerente e o crime teria sido motivado após o homem descobrir um suposto caso amoroso entre sua mulher e a vítima. “As investigações demonstram um possível relacionamento entre os dois, ela tinha a chave da casa da vítima. Então, o suspeito entrou de forma sorrateira. A motivação teria sido passional”, disse, anteriormente, o delegado.

Cleiton foi encontrado, morto, por uma amiga, na cozinha próximo da porta de saída. Segundo o investigador da DHPP José Carlos Souza, o gerente tomou o primeiro tiro enquanto estava deitado e, em seguida, houve mais disparos. “O assassino ainda tentou sair com a moto de Cleiton, mas acabou caindo nas proximidades e a abandonou. No dia do fato ele (suspeito) aproveitou que a esposa tinha viajado para cometer o crime”.

A princípio, o caso era investigado como um possível latrocínio. Hipótese que foi descartada ao longo da investigação. Cleiton foi sepultado em Sinop.

 

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