A Justiça acatou o pedido da defesa e determinou a instauração de um incidente para avaliar a sanidade mental do principal suspeito de assassinar Rogério Aparecido Mohylski, 49 anos. A vítima foi morta com um tiro, em dezembro de 2021, na rua das Azaleias, no Jardim das Palmeiras.
Conforme a decisão, será avaliado se, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era o acusado, ao tempo da ação, “inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”. A Justiça também quer saber se, “em virtude de perturbação da saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía o acusado, ao tempo da ação, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato”.
A perícia ainda terá que avaliar se o suspeito faz uso de medicamento psicotrópicos e se, atualmente, possui alguma doença mental. O laudo será elaborado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Até a conclusão, o processo penal contra o réu ficará suspenso.
Na época, o perito criminal Carlos Siqueira detalhou, em entrevista, ao Só Notícias, que foi possível constatar preliminarmente que o tiro acertou Rogério no braço e transfixou atingido a região do tórax, tendo sido disparado à curta distância e sem tempo de qualquer tipo de reação. Um revólver calibre .38 foi apreendido.
A versão que foi repassada à Polícia Militar é que ocorreu um desentendimento, por conta de lixo colocado na frente de residência, entre os vizinhos. “O filho (22 anos) tentou defender o pai, acabou entrando em luta corporal com o suspeito e conseguiu tomar a arma”, explicou, na época, o segundo-tenente da PM, Leonel Corbelini.
O homem que fez os disparos ficou gravemente ferido na cabeça, na luta com o filho de Rogério, foi levado ao hospital regional. Rogério era trabalhador na construção civil. Conforme dados do Instituto Médico Legal, o corpo dele foi corpo foi transladado para Umuarama (PR), onde foi sepultado.
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