quinta-feira, 16/maio/2024
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Justiça manda a júri jovem acusado de mandar matar o pai a facadas no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A justiça decidiu mandar a júri popular o jovem de 20 anos acusado de mandar matar o pai, Adijalmo Alves da Silva, 58 anos. A vítima foi morta a facadas, enquanto dormia, na própria residência, no bairro Vila Esperança. O crime aconteceu em dezembro de 2018, em Marcelândia (165 quilômetros de Sinop).

De acordo com a denúncia, o assassinato teria sido cometido por vingança. Isso porque o rapaz teria “atritos familiares com seu pai”. Nessa versão, Adijalmo teria cobrado o filho por, supostamente, se envolver com drogas e não trabalhar. “Em virtude desses atritos, motivado pela torpe vingança”, o jovem teria decidido matar o pai.

A denúncia aponta que o acusado ofereceu R$ 5 mil para um rapaz de 24 anos executar Adijalmo. O suspeito ainda teria deixado a porta aberta e providenciado para que o pai ficasse sozinho em casa. O contratado, então, teria se deslocado até a residência “e, com extrema crueldade e aproveitando-se que a vítima estava dormindo sem poder esboçar defesa, desferiu diversos golpes de faca”.

Os dois acusados negam o crime. O filho da vítima disse que o objetivo era apenas “dar um corretivo” no pai, em razão de ele agredir sua genitora. No entanto, afirmou que contratou dois adolescentes para a tarefa e eles acabaram matando Adijalmo. Negou ainda ter se encontrado com o outro rapaz de 24 anos.

“Desse modo, inobstante a versão dos fatos apresentadas pelos réus, tenho que as circunstâncias e provas colhidas durante a instrução processual são suficientes ao reconhecimento dos indícios da autoria, uma vez que não existem provas cabais para a absolvição sumária, autorizando a sua pronúncia para julgamento pelo Tribunal do Júri, não cabendo acolher, nesse momento, as teses da defesa”, disse a juíza Thatiana dos Santos.

Conforme a decisão da magistrada, a dupla irá a júri por homicídio com três qualificadoras. Os acusados, no entanto, ainda podem recorrer da decisão. Eles seguem presos.

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