PUBLICIDADE

Justiça adia novamente júri de mulher acusada de mandar matar jardineiro em Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

A Justiça adiou novamente o julgamento da mulher acusada de mandar matar o jardineiro Dori Spagnol, 45 anos, em julho de 2013, em uma residência localizada na rua dos Cravos, no Jardim das Oliveiras. Spagnol, que era casado com a suspeita, foi atingido por golpes de facão no pescoço e não resistiu aos ferimentos.

O júri popular estava previsto para julho do ano passado, conforme Só Notícias antecipou. No entanto, o Ministério Público do Estado (MPE) alegou a necessidade de uma prova e, como não haveria tempo hábil para a diligência, a Justiça havia decidido o julgamento para junho de 2023. Entretanto, os advogados da mulher pediram para adiar o júri, sob o argumento de que iriam trabalhar em outro caso, no Sergipe.

“Considerando a prioridade daquele processo em razão de tratar-se de réu preso, situação que foi comprovada nos autos, pelo despacho prolatado por aquele juízo, não há outra alternativa senão acolher o requerimento Defensivo”, consta na decisão judicial. Com isso, o julgamento foi remarcado para 23 de novembro deste ano.

O julgamento já havia sido remarcado em outubro de 2021, por decisão da juíza Rosângela Zacarkim dos Santos. A magistrada levou em consideração que não poderia comparecer na sessão marcada e, por esse motivo, decidiu adiar o julgamento para junho de 2022. No entanto, atendendo a um pedido da defesa, remarcou a sessão para 14 de julho daquele ano.

A mulher será submetida a julgamento por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também será julgada pelo crime de corrupção de menores.

Conforme Só Notícias já informou, a suspeita foi encontrada três anos depois do homicídio, em uma fazenda, localizada na zona rural de Nova Monte Verde, por policiais civis daquele município com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop.

No final de 2016, a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar, uma vez que a mulher estava grávida e doente. Em 2020, a prisão domiciliar também foi revogada.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o assassinato tem envolvimento de mais três adolescentes. Dois deles teriam ido até a casa do jardineiro, a mando da mulher, e o atingido com golpes de facão.

Um dos menores contou à Justiça que tinha um relacionamento com a mulher. Segundo ele, a acusada reclamava do casamento e dizia estar “cansada de brigar” com Dori.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sindicância do CRM apura conduta de médico acusado de matar namorada em Guarantã

Foi instaurada, ontem, sindicância investigativa pelo Conselho Regional de...

SINE divulga mais de 90 vagas de emprego em Lucas do Rio Verde

As empresas no município iniciam a semana admitindo 95...
PUBLICIDADE