PUBLICIDADE

Justiça adia julgamento de acusado de matar vendedora em Nova Mutum

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A justiça remarcou para o dia 30 de novembro o júri popular do principal suspeito de matar Tânia Ottonelli, 43 anos. A sessão estava prevista e para esta segunda-feira, porém, o advogado do réu não compareceu. A assessoria do tribunal informou que o defensor do acusado alegou problemas de saúde e apresentou um pedido para juntar atestado médico, uma hora antes do início do júri.

A vendedora foi assassinada a facadas, em abril de 2016, no canteiro que divide as avenidas Uirapurus e Mutum, na área central da cidade. O suspeito será julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a mulher em razão de gênero (feminicídio).

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o réu e a vendedora namoraram por aproximadamente seis meses, mas acabaram rompendo o relacionamento em fevereiro de 2016, “em razão do ciúme excessivo do acusado”. A denúncia aponta que o suspeito “não queria que a vítima mantivesse contato com outras pessoas, e dizia que a mataria e se mataria, caso ela terminasse o relacionamento”.

As investigações da Polícia Civil apuraram ainda que, por não aceitar o término do namoro, o réu teria ameaçado de morte Tânia e o novo companheiro dela. Na época, conforme a denúncia, o acusado estava em outro relacionamento e morava na casa do genro. No dia 14 de abril de 2016, a mulher dele, a enteada e o genro teriam descoberto sobre o relacionamento extraconjugal com Tânia e que ele estava a ameaçando visando reatar o namoro. Por esse motivo, determinaram que ele saísse da casa.

“Então, o denunciado adquiriu uma faca e seguiu a vítima pelas ruas da cidade, e, quando ela estacionou sua motocicleta, a abordou, a agarrou e desferiu dois golpes de faca que a atingiram nas partes anterior e posterior do tórax, e em seguida, se evadiu do local”, narra a denúncia.

José se entregou à Polícia Civil de Campo Novo do Parecis, dias após o crime. Em conversa informal, ele confessou e deu detalhes sobre o crime aos policiais. Segundo a versão contada na delegacia, ele comprou a faca com a intenção de se matar, pois estava sendo, supostamente, ameaçado pelo namorado da vítima. Porém, de última hora, decidiu assassinar Tânia.

A defesa chegou a ingressar com um pedido de insanidade mental, que foi autorizado pela Justiça de Nova Mutum. Porém, o exame constatou que o réu “era totalmente capaz de entender o caráter ilícito da sua conduta e de se autodeterminar de acordo com esse entendimento, e que ao tempo do exame apresentava bom estado de saúde mental, realizando tratamento ambulatorial para transtorno depressivo recorrente”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Agência de saneamento em MT inicia inscrições de concurso em cinco áreas

A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Estado de...

Comitiva de Mato Grosso apresenta propostas em conferência nacional de meio ambiente

Mato Grosso está participando da 5ª Conferência Nacional do...

Campanha de vacinação será sábado em Sinop

A secretaria de Saúde realizará no próximo sábado (10),...
PUBLICIDADE