O gerente de restaurante Sergio Muller acaba de declarar em depoimento, no júri popular em que é submetido, que não pode “revelar alguns fatos porque está sendo ameaçado e sua família corre risco de vida caso os revele”. Ele não disse quem teria feito as ameaças e os motivos.
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Ao responder pergunta do advogado Claudio Alves Pereira, assistente de acusação do promotor Marcos Bulhões, Sergio Muller disse que tem medo de Fábio Toledo (que estava com ele no dia do crime) “porque tenho esposa, filha e sou de família humilde”. Chorando, Sergio disse que ama sua família e que, no dia dos disparos contra o juiz, após desentendimento no trânsito, se tivesse feito o que fez nos últimos 11 anos, “saindo do trabalho e indo para casa não estaria passando por esta humilhação”. Sergio também respondeu perguntas sobre sua vida, feitas por seu advogado Luiz Geraldo Gomes da Silva
Outro acusado a ser julgado é Fabio Toledo, no próximo dia 22, que tem antecedentes criminais e estava em regime condicional, no dia em que acompanhava Sergio quando foram feitos disparos contra a caminhonete do juiz Bassan. Um tiro acertou a coluna do juiz que ficou paraplégico.
(Atualizada às 13:11hs)
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