O advogado Luiz Geraldo Gomes dos Santos está fazendo, neste momento, a defesa no júri popular do gerente de restaurante Sergio Muller, acusado de atirar e deixar paraplégico o juiz criminal Cesar Bassan, 63 anos, em janeiro passado, em Sinop.
Luiz Geraldo iniciou lendo “carta de desabafo” ao Tribunal de Justiça fazendo críticas por não ter liberado Sergio Muller, considerando que ele se apresentou dias após o caso, é réu primário e tem bons antecendentes, fatos que foram igonados pelo TJ ao rejeitar habeas corpus, mantendo Sergio preso, desde fevereiro. “Ele se apresentou na delegacia e lhe foi dada voz de prisão de flagrante e isso não existe”, protestou o advogado.
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O advogado também disse que Sergio está sendo vítima de uma trama. Acusou Claiton Lopes e Fábio Toledo, que estavam com ele no dia em que houve o desentendimento no trânsito, seguido de acidente e dos disparos contra a caminhonete de Bassan, que foi alvejado, de combinarem versões e depoimentos para incriminar Sergio Muller. “Conforme surgiam novos fatos, os dois iam mudando depoimentos”, afirmou.
O advogado também protestou pelo fato de não ter “acesso ao veículo da vítima” e criticou o laudo pericial dizendo que é “tendencioso”. Afirmou ainda que uma testemunha que tinha dado inicialmente depoimento e depois não foi mais localizada e que poderia auxiliar “a esclarecer a verdade”.
O júri de Sergio deve terminar na madrugada desta sexta-feira. Fabio Toledo será julgado dia 22 e, Claiton Lopes, foi inocentado.
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